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Ex-PM acusado de matar ex-companheira na frente do filho e de amigos vai a júri no RS


Julgamento do ex-policial Alisson Frizzon ocorre nesta quinta-feira (25), em Porto Alegre. Em 2018, ele foi preso em flagrante por invadir casa de Michele Farias e matá-la a tiros. Homem é acusado de matar a ex-companheira em casa
Arquivo Pessoal
O ex-policial militar (PM) Alisson Frizzon vai a júri nesta quinta-feira (25), sob acusação de feminicídio qualificado, por matar a ex-companheira, Michele Farias. O crime ocorreu em 2018, na frente do filho da vítima e de amigos, durante um jantar na casa dela (relembre o caso abaixo). O julgamento ocorre na a 4ª Vara do Júri do Foro Central, em Porto Alegre.
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O g1 tenta localizar a defesa do réu. O ex-PM responde pelos agravantes de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e questões de gênero, além do crime na presença do filho da vítima, segundo o Ministério Público (MP).
“O fato é de extrema gravidade, uma ação que resultou de uma absoluta covardia. Morreu uma menina cheia de vida, uma mãe, uma filha de uma família que tinha muitos sonhos”, afirma o promotor Eugênio Amorim.
Ao todo, 13 testemunhas, entre acusação e defesa, serão ouvidas no julgamento.
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Relembre o caso
O crime ocorreu na noite de 11 de dezembro de 2018, na casa de Michele Farias, na Zona Sul de Porto Alegre. Segundo a denúncia do MP, o casal estava separado havia seis meses, e o homem não aceitava o fim do relacionamento.
Michele teria pedido aos vigilantes do condomínio para não deixar Alisson entrar. Ainda sim, o então PM teria invadido o condomínio onde ela morava pelo muro e, em seguida, a casa. No momento, Michele estava preparando um jantar para amigos e para o filho, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro.
Segundo os amigos, o acusado estava bastante alterado. Mesmo sendo contido, ele disparou ao menos três tiros contra a ex, na frente do filho, que tinha 12 anos na época. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. Um policial civil que morava no condomínio prendeu o homem em flagrante.
Policial militar afastado é suspeito de matar a ex-companheira
Reprodução/RBS TV
A vítima esteve na Delegacia da Mulher horas antes do crime em razão de uma denúncia anônima da mãe, que relatava que ela era perseguida em casa e no trabalho por Alisson. Michele confirmou as informações expostas, mas não quis aceitas as medidas de proteção garantidas pela Lei Maria da Penha, por medo de retaliações do ex-companheiro.
Em junho daquele ano, Alisson havia sido afastado das funções de PM. Uma operação do MP apontou que ele e outros 9 policiais militares estariam envolvidos com uma quadrilha de traficantes de Porto Alegre. A investigação apurava os crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e armas, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Policial militar afastado é suspeito de matar a ex-companheira
Estêvão Pires/RBS TV
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