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Jorge: o galo que é ‘investigado’ por bicar turista e corre risco de ser separado da ‘esposa’, em MS; vídeo


Jorge é um galo de estimação de Antônia Coronel, de 68 anos, que cuida de outros seis animais. Na segunda (22), Jorge bicou uma idosa de Maceió que visitava Campo Grande. Conheça a história do galo Jorge, que está dando o que falar em Campo Grande (MS)
Um portão branco em uma rua pacata do bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS), esconde uma história de amor inesperada: o de Jorge e Filomena, um galo e uma galinha criados por Antônia Coronel, de 68 anos. A senhora de sorriso simpático, cabelos grisalhos e um sotaque que entrega os anos que morou na Espanha, tem por vocação o cuidado, tanto por gente, quanto por bicho. Veja o vídeo acima.
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Antônia mora sozinha, mas já criou 10 filhos e ainda pensa em adotar uma criança. Nesta semana, a rotina pacata, que consiste em cuidar da casa e dos sete animais, virou de ponta cabeça por causa de um de seus pets: o galo Jorge.
Jorge é acostumado com gente, chegou ainda pintinho na casa de dona Antônia, há um ano. No começo, a adaptação foi difícil, não para o galo, mas sim para os vizinhos. Isso porque Jorge canta todos os dias, cedinho e ao meio-dia.
Fase que já foi superada, explicou o radialista Carlos Araújo, que é vizinho de Antônia.
“Aqui todo mundo gosta dele, é mansinho, tá sempre passeando com a dona Antônia, ela chama e ele obedece. De manhã, ele canta e a gente já fala: olha o Jorge cantando”, disse.
‘Galo investigado’
Galo Jorge, na casa de dona Antônia.
Débora Ricalde
No dia do “destempero”, a tutora afirmou que Jorge estava amarrado com uma corda improvisada em uma árvore da praça mais próxima, ciscando, e a turista chegou perto demais da ave. “Ele nunca atacou ninguém, ela que mexeu com ele”, afirmou.
Todos os dias, Antônia saía para passear com o galo de estimação. Contudo, na segunda-feira (22), ele se estranhou com uma idosa, de 80 anos, que estava na praça. A mulher mora em Maceió (AL) e estava em Campo Grande há cerca de uma semana, se hospedando em uma casa de aluguel temporário, que fica na rua de dona Antônia.
Já a proprietária da casa onde a turista se hospedou, de 70 anos, argumentou que a idosa bicada ficou muito transtornada com a situação. Por isso, ela registrou boletim de ocorrência contra Antônia, por omissão de cautela.
A origem do desentendimento, no entanto, ninguém soube explicar ao certo e a idosa atacada preferiu não dar entrevista. A mulher teve ferimentos no braço e precisou receber cuidados médicos. “Nós estamos tratando do ferimento dela”, garantiu a locatária.
Corda que Antônia usa para levar Jorge para passear.
Gabrielle Tavares
Para garantir, dona Antônia suspendeu os passeios e leva Jorge para ciscar em regiões do bairro onde não tem mais pessoas.
O que dizem as autoridades? A Polícia Militar Ambiental (PMA) foi acionada sobre o caso e disse que vai visitar a casa de dona Antônia para avaliar a situação. Caso seja registrado maus-tratos, Jorge pode ser apreendido.
A legislação não permite a criação de galináceos em ambiente urbano. No entanto, a tenente Eveny, da PMA, afirmou que não há problema se a ave for criada como animal de estimação.
“Eles podem ser enquadrados como pet. Então, a gente precisa saber se eles têm acompanhamento veterinário, se são vacinados. Temos que ir no local e ver se a gente encontra realmente esses animais, para poder dizer que vão ser apreendidos ou não”, destacou.
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