De um amigo, carioca, há quase 20 anos morando e trabalhando em Floripa, uma resposta a nota ‘Contra o Turismo”, que Cacau publicou na última segunda-feira: “Brother, não se trata de ser “contra” o turismo e o turista. Se trata de reconhecer que a Ilha não tem estrutura para receber, seja temporária ou definitivamente, mais ninguém. Como já dito por você, “cidade turística é aquela que possui estrutura mínima que minimiza o impacto no dia a dia dos moradores permanentes”. Diferentemente, o que vemos por aqui, é priorizar o turismo em massa para arrecadar ao custo do bem estar do morador permanente, pagador de impostos o ano todo, e não só durante a temporada.
E, no momento, o maior exemplo de responsabilidade, compromisso e preocupação de homem público para com a capital seria mitigar este impacto com ações eficazes e, também, admitir a corresponsabilidade do poder público pela superlotação na Capital. Mas, se nunca o fizeram, imagina em ano eleitoral. Mais uma vez, só mudarão as moscas. Não é só gestão; é vontade e interesse público. O maior exemplo é o transporte marítimo de passageiros que demanda infraestrutura costeira mínima para o embarque e desembarque. Escuto isso desde a década de 80, quando comecei a passar minhas férias por aqui.Se tiver a oportunidade, pergunte à PMF e Estado qual, afinal de contas, é a ” dificuldade”.