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Haddad: Reforma Tributária substitui sistema cumulativo, opaco e injusto que penaliza os mais pobres


Ministro falou ao blog sobre texto que regula tributação sobre o consumo entregue ontem ao Congresso; Câmara deve votar até julho Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Marcelo Justo/Ministério da Fazenda
Em conversa exclusiva com o blog, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou confiança na aprovação na Câmara da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo até julho e fez uma avaliação sobre o texto. Segundo ele, a nova fórmula substitui “um sistema que é cumulativo, pouco transparente e injusto, que penaliza os mais pobres”.
“Os tributos no Brasil são cumulativos. No fim, ninguém sabe quanto paga de imposto sobre o que consome. O sistema é ineficiente e pouco transparente. A nova formulação dá visibilidade para o brasileiro, ele saberá quanto está pagando”, afirmou o ministro.
Haddad diz que a regulamentação da tributação sobre o consumo, no longo prazo, abre caminho para a taxação dos super-ricos.
“No Brasil, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais imposto do que os ricos. Essa reforma prepara terreno para que nós nos aproximemos do que fazem os países desenvolvidos, que taxam de maneira mais justa os mais ricos.”
O ministro elencou ao blog cinco aspectos que consideram essenciais nas mudanças propostas:
as exportações brasileiras serão 100% desoneradas;
os investimentos também serão desonerados, eles geram emprego;
a indústria, que hoje é taxada em 34%, vai a 27%;
o sistema será 100% digitalizado, o que aumenta a base de tributação porque dificulta a sonegação;
o imposto é pago no destino, ou seja: se o produto vai para o Piauí, o imposto fica no Piauí, não na estação de produção, isso descentraliza os recursos.”
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