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‘Essa negrada’, diz vereador em sessão no RS sobre pessoas que receberam recursos durante a pandemia; VÍDEO


Declaração de Francisco Vilela (PL) foi dada na Câmara de Canguçu, na segunda-feira (22). Movimento Quilombola e Negro do município repudiou as falas. Câmara afirmou que está avaliando o caso. ‘Essa negrada’, diz vereador do RS sobre pessoas que receberam recursos na pandemia
Um vereador de Canguçu, no Sul do Rio Grande do Sul, deu uma declaração racista durante a sessão realizada na segunda-feira (4). Francisco Vilela (PL), conhecido como Xico Vilela, utilizou a expressão “essa negrada” para se referir às pessoas que receberam recursos oriundos do governo federal durante o período da pandemia de Covid-19. (Assista ao vídeo acima)
“Bah, não veio pagamento ‘pinga-pinga’. Com aquele dinheiro da Covid, essa negrada nos estados deitaram e rolaram. Palmas pro Bolsonaro, palmas pra quem mandou o dinheiro”, disse o vereador.
A RBS TV entrou em contato com o vereador Francisco Vilela na manhã desta quinta-feira (25), mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
O Movimento Quilombola e Negro de Canguçu repudiou as falas e pediu a punição do vereador. “É inadmissível que uma autoridade ocupante de uma cadeira no poder Legislativo quebre o decoro parlamentar e ofenda a comunidade negra”, afirmou.
Vereador Francisco Vilela (PL)
Divulgação/Câmara Municipal de Canguçu
O caso aconteceu na sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Vilela estava presidindo os trabalhos. A pauta era o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proposto pelo governador Eduardo Leite. O parlamentar fazia comentários sobre o envio de verbas federais para os estados.
A Câmara de Vereadores informou que “está avaliando o caso”. Em agosto, a Casa rejeitou o pedido de cassação do mandato do parlamentar, também instaurado a partir de uma manifestação em sessão. (Saiba mais abaixo)
Reincidência
O episódio na segunda-feira não foi o primeiro em que o vereador Francisco Vilela proferiu uma fala considerada preconceituosa. Em junho de 2023, ele chamou uma servidora de “neguinha, puta”. (Veja vídeo abaixo)
Após a sessão, a trabalhadora registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigou o caso e indiciou o vereador por injúria racial. O Ministério Público analisou o indiciamento e entendeu que, além da injúria racial, Vilela deveria responder por prática, induzimento e incitação de discriminação e preconceito de cor.
A Câmara de Vereadores abriu processo de cassação por suposta quebra de decoro parlamentar. Após votação, o pedido foi rejeitado.
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