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Justiça absolve trio acusado de participar do assassinato de contador em Franca, SP


Promotor entende que provas colhidas durante inquérito foram insuficientes. Alexsander Silva Terêncio foi morto a tiros em maio de 2021, aos 45 anos, dentro do escritório onde trabalhava. O contador Alexsander Silva Terêncio (à esquerda) foi morto a tiros em maio de 2021 em Franca, SP; Maycon Fernando Oliveira chegou a confessar o crime, mas foi absolvido pela Justiça
Acervo EP e Divulgação
Três homens acusados de participar do assassinato do contador Alexsander Silva Terêncio, de 45 anos, em Franca (SP), foram absolvidos pela Justiça nesta quinta-feira (25). Em maio de 2021, a vítima foi morta a tiros dentro do escritório onde trabalhava, enquanto uma queima de fogos de artifício era realizada do lado de fora para disfarçar o barulho dos disparos.
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Os absolvidos são:
Maycon Fernando Oliveira (34 anos) – apontado como atirador.
Marcos Vinícius de Oliveira (26 anos) – apontado como responsável por soltar os fogos de artifício.
Wendel Silva Bráulio (24 anos) – apontado como piloto da moto que levou Maycon até uma rua próxima ao local do crime.
Maycon foi o primeiro a ser preso, em abril de 2022. À época, ele contou à polícia ter agido mediante a promessa de receber R$ 2,5 mil do pai de santo Juliano Melo da Silva, apontado como mandante do crime e que está foragido desde dentão. O julgamento dele ocorrerá de forma separada.
Apesar da confissão do acusado de ser o atirador, o promotor de Justiça Odilon Nery Comodaro entende que as provas colhidas durante o inquérito foram insuficientes para responsabilizar o trio.
Os acusados foram soltos logo depois do julgamento.
Janela do escritório de contabilidade onde homem foi morto em Franca, SP
Jefferson Severiano Neves/EPTV
O homicídio
O crime ocorreu no dia 11 de maio de 2021, por volta das 9h30, na Avenida Moacir Vieira Coelho, onde funcionava um escritório de contabilidade no Jardim Redentor.
De acordo com a Polícia Civil, dois homens chegaram em uma moto e pararam em uma esquina próxima ao escritório. Enquanto o que estava na garupa entrou no prédio, um terceiro envolvido foi ao terreno de uma quadra de esportes nas imediações e queimou uma bateria de fogos de artifício.
Nesse momento, dentro do escritório, o contador foi morto a tiros com um revólver calibre 38. Segundo as investigações, o uso dos artefatos tinha o objetivo de abafar o ruído dos disparos contra a vítima.
Ainda de acordo com a polícia, após o crime o piloto da moto e o autor dos disparos se esconderam na casa do piloto e, cerca de uma hora depois, foram com carro de aplicativo até um centro de umbanda onde o homem que havia soltado os fogos estava.
No local, o suspeito contou que iria se encontrar com o mandante do crime para receber o valor prometido, mas o homem não estava lá, e o dinheiro não foi recebido.
Resto de material de fogo de artifício é encontrado em terreno próximo a escritório onde contador foi morto a tiros em Franca, SP
Arquivo Cedoc/EPTV
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