Morreu, aos 80 anos, o ícone da música tradicionalista, Albino Manique. O músico e acordeonista morreu na manhã desta quinta-feira (25), no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O artista fundou o grupo Os Mirins e era natural do município de São Francisco de Paula, na Serra gaúcha.
Familiares do músico revelaram que ele estava internado há cerca de 20 dias. O tradicionalista chegou a receber alta, mas teve que voltar ao hospital no dia seguinte.
O acordeonista enfrentava problemas de saúde devido a um câncer no pulmão, que se espalhou para outros órgãos.
Manique deixou três filhas. O velório acontece a partir das 17h desta quinta-feira e segue até 10 horas da manhã da sexta-feira (26). O corpo será cremado.
Trajetória de Albino Manique
Sua jornada na música começou em colaboração com o cantor Francisco Castilhos. Juntos, eles lançaram os aclamados discos “Barbaridade”. Em 1969, Manique deu início à sua carreira solo com o álbum “Alma de Acordeon”, que incluía sucessos como “Taquito Militar” e “Bugio da Serra”.
Em 1958, ele co-fundou “Os Mirins” com Francisco Castilhos, um grupo de música tradicional do Rio Grande do Sul, sediado em São Francisco de Paula. O conjunto lançou mais de 40 discos, notáveis por faixas como “Bom de Dança”, “Baile de Candeeiro” e “Vanerinha do Amor”.
Após anos dedicados ao grupo, Manique gravou outro álbum solo: “Baile de Candeeiro”, apresentando músicas como a faixa-título e “Madrugada”. Seu virtuosismo o consagrou como um dos melhores instrumentistas do Brasil.
*Com informações do Correio do Povo