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Cesta básica nacional terá 15 alimentos com zero imposto

Quinze alimentos in natura ou pouco industrializados vão compor a cesta básica nacional e pagar imposto zero, com a reforma tributária. O projeto de lei complementar que regulamenta o tema, enviado na noite desta quarta-feira (24) ao Congresso, trouxe ainda 14 produtos com alíquota reduzida em 60%.Na justificativa do projeto, o governo informou que se baseou nos alimentos in natura ou “minimamente processados” para definir a cesta básica nacional. O texto destacou que o governo seguiu as recomendações de alimentação saudável e nutricionalmente adequada do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.Embora tenha citado motivos de saúde, alguns alimentos com gordura saturada, como óleo de soja e manteiga, ou com substâncias que criam dependência, como o café, foram incluídos na cesta básica nacional. Nesse caso, a justificativa é a de que esses itens são essenciais na alimentação do brasileiro e já fazem parte da cesta básica tradicional.Confira a lista dos alimentos da cesta básica nacional:arroz;feijão;leites e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica;manteiga;margarina;raízes e tubérculos;cocos;café;óleo de soja;farinha de mandioca;farinha de milho, grumos e sêmolas de milho, grãos de milho esmagados ou em flocos;farinha de trigo;açúcar;massas;pães comuns (apenas com farinha de cereais, fermento biológico, água e sal).O governo propôs uma lista estendida de alimentos com alíquotas zero. Elesnão estão na cesta básica nacional, mas também não pagarão a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) nem o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). São eles:ovos;frutas;produtos hortículas.Outros 14 tipos de alimentos tiveram alíquota reduzida em 60% no projeto de lei:carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foie gras), miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;leite fermentado (iogurte), bebidas e compostos lácteos;queijos tipo muçarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;mel natural;mate;farinha, grumos e sêmolas de cerais, grãos esmagados ou em flocos de cereais (exceto milho);tapioca;óleos vegetais e óleo de canola;massas alimentícias;sal de mesa iodado;sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes;polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantesO projeto também propôs alguns produtos de limpeza que pagarão alíquota reduzida em 60%. Segundo o governo, esses itens são bastante consumidos pela população de baixa renda:sabões de toucador;pastas de dentes;escovas de dentes;papel higiênico;água sanitária;sabões em barra.Em todos os casos, o governo optou por listas reduzidas, com prioridade para alimentos sadios ou o consumo pela população mais pobre. No início de abril, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) encaminhou um pedido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para ampliar o conceito de cesta básica e incluir alguns itens de luxo.Conteúdo relacionado:Morre bilionário paraense controlador de rede de farmáciasMedicamentos e outros serviços terão redução nos impostosBelém tem opções de comidas de rua para todos os gostosOs supermercados defendiam a isenção de impostos para itens como fígados gordos (foie gras), camarão, lagostas, ostras, queijos com mofo e cogumelos. Já itens como caviar, cerveja, vinho, champanhe e chocolate teriam redução de 60% na alíquota.UltraprocessadosApesar da justificativa de preservar a saúde, em outro ponto do projeto de lei, o governo excluiu alimentos ultraprocessados do Imposto Seletivo, que incidirá sobre alimentos considerados prejudiciais à saúde. Apenas bebidas com adição de açúcar e conservantes sofrerão a incidência do imposto.Quer mais notícias do Brasil? acesse o nosso canal no WhatsAppEm março, um manifesto assinado por médicos como Drauzio Varella e Daniel Becker, além de personalidades como as chefs Bela Gil e Rita Lobo, pedia a inclusão dos produtos ultraprocessados no Imposto Seletivo. Intitulado “Manifesto por uma reforma tributária saudável”, o texto teve apoio de organizações como a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
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