Quatorze municípios de Santa Catarina vão receber, ao todo, mais de 47 mil doses do imunizante. Público-alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Vacina contra a dengue
Vivian Honorato/Prefeitura de Londrina
Novas cidades de Santa Catarina serão contempladas e vão poder iniciar a campanha de vacinação contra a dengue para o público-alvo: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O Ministério da Saúde confirmou que 47.463 novas doses serão enviadas para 14 municípios do Médio Vale do Itajaí.
O que é e onde fica o Médio Vale do Itajaí?
A região contempla cidades afetadas pelo Rio Itajaí-Açu, que corta o estado na região central e deságua no Litoral Norte. Municípios entre os mais populosos de Santa Catarina estão no Médio Vale, como Blumenau e Brusque.
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Confira quantas doses cada cidade vai receber:
Blumenau – 20.227 doses
Brusque – 8.647 doses
Gaspar – 4.478 doses
Indaial – 4.424 doses
Timbó – 2.611 doses
Pomerode – 2.006 doses
Guabiruba – 1.526 doses
Rodeio – 728 doses
Benedito Novo – 648 doses
Rio dos Cedros – 618 doses
Apiúna – 614 doses
Ascurra – 444 doses
Botuverá – 297 doses
Doutor Pedrinho – 195 doses
A previsão é que as doses cheguem na próxima semana e o cronograma de aplicação ficará a cargo da Secretaria de Saúde de cada município, desde que atendam ao público-alvo.
A criança ou adolescente deve tomar duas doses da vacina, com um intervalo de três meses entre elas.
Reforço na vacinação
O Médio Vale será a terceira região de Santa Catarina a iniciar a campanha contra a dengue, que está baixa nas cidades que já estão aplicando: 13 do Norte (veja quais) e 19 da Grande Florianópolis (veja quais).
As regiões definidas pelo MS para receberem as doses atendem critérios técnicos, descritos pela pasta:
“Os municípios de grande porte (população maior ou igual a 100 mil habitantes) com alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos, incluindo os demais municípios das suas regiões de saúde de abrangência, independentemente do porte populacional, ordenados pela predominância do sorotipo DENV-2 (reemergência recente) e pelo maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 à SE-02/2024)”, detalha o Governo Federal.
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