A CPI do Futebol, que está investigando supostas irregularidades no futebol brasileiro, vai ouvir Bráulio da Silva Machado, árbitro do quadro de Santa Catarina. O motivo é sua atuação na vitória de 4 a 3 do Palmeiras sobre o Botafogo no ano passado, que foi determinante para a conquista do título brasileiro pelo clube paulista. Os senadores estão apurando algumas polêmicas envolvendo o futebol no último ano.
Bráulio da Silva Machado vai depor na CPI do Futebol – Foto: CESAR GRECO/ND
Além de Bráulio, que cometeu inclusive um erro grave na súmula, a CPI do Futebol vai ouvir ainda o VAR Rafael Traci (Fifa/SC), o AVAR Frederico Soares Vilarinho (MG) e o AVAR 2 Diego Pombo Lopez (BA).
O pedido para ouvir Bráulio veio do senador Carlos Portinho (PL-RJ) e te por base “lances polêmicos que despertaram a atenção da mídia e da opinião pública”. O senador explica ainda que deseja “esclarecimentos sobre os critérios adotados e as circunstâncias que envolveram as decisões controversas”.
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Um dos lances determinantes do jogo foi a expulsão do zagueiro Adryelson, do Botafogo, que levou cartão vermelho após a interferência do VAR. O lance gerou críticas de comentaristas esportivos e analisas de arbitragem.
John Textor, dono do Botafogo, apresentou denúncias na CPI – Foto: Divulgação
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Recentemente o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI do Futebol, disse que o VAR ” editou um lance de impedimento e outro de pênalti” em um jogo do Campeonato Brasileiro envolvendo um time do Rio de Janeiro e outro de São Paulo.
Diante deste cenário, os senadores querem aprofundar as investigações e podem ouvir árbitros de VAR. Além disso árbitros de campo podem ser convocados a depor. Raphael Claus, do quadro de São Paulo, é outro árbitro que deve prestar esclarecimentos na CPI do Futebol.
Entenda a CPI do Futebol
Romário é relator da CPI do Futebol – Foto: Reprodução/Internet/ND
A CPI do Futebol foi criada por uma ação conjunta dos senadores Jorge Kajuru e Romário (PL-RJ) com o objetivo de investigar denúncias envolvendo manipulação de resultados no futebol brasileiro. Principalmente por conta de apostas.
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O estopim para a investigação foi um relatório de mais de 180 páginas produzidas por uma empresa de fora do Brasil, a pedido de John Textor, dono da SAF do Botafogo. Textor alega que tem indícios de que alguns jogos sofreram interferência externa. A CPI iniciou suas atividades na semana passada no Senado.
