Também foi anunciada ampliação de leitos na unidade de saúde. Secretário de Saúde, Fábio Baccheretti esteve na cidade nesta sexta-feira (26) e disse que estuda obras em outras unidades de saúde, entre elas o Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS). Hospital Regional Dr. João Penido ; Fhemig ; Juiz de Fora
MPMG/Divulgação
Após o Governo de Minas manter a decisão de suspender a retomada das obras do Hospital Regional de Juiz de Fora, o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti esteve na cidade nesta sexta-feira (26) e detalhou como o recurso de R$ 150 milhões que seriam usados na obra vão ser distribuídos.
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No Hospital Regional João Penido serão investidos R$ 70 milhões para aumentar o número de leitos, de 182 para 244, além da reabertura do pronto atendimento no hospital, que está fechado desde 2014.
Conforme o secretário, a gestão do espaço será feita em parceria com uma organização social.
Ainda durante a visita, Baccheretti afirmou que parte do recurso também será usado para apoiar a conclusão do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), unidade do Bairro Dom Bosco já que o recurso de R$ 180 milhões do PAC seria apenas para a finalização da construção.
Além disso, o governo de Minas disse que estuda obras em outras unidades de saúde, entre elas o Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS).
Retomada das obras do Hospital Regional são canceladas
No dia 12 deste mês, o secretário de Saúde Fábio Baccheretti disse que a decisão de cancelar o recomeço das obras foi tomada depois que engenheiros constataram “erros muito graves em relação ao processo de construção, precisando então de um reforço estrutural muito amplo, aumentando não só o custo da obra, mas aumentando também o tempo para que ela fique pronta”.
Entre os problemas, estão:
lajes construídas em desacordo com o projeto
sistema estrutural sem sustentação, como vigas que não se conectam às colunas
furação das lajes que prejudica a estrutura
escada construída sem dar acesso ao andar superior
No entanto, conforme o Ministério Público, houve um compromisso assumido pelo Estado de Minas Gerais a partir de indenização paga pela mineradora Vale, como forma de reparação pelos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
Ainda conforme o MP, o Governo de Minas tinha amplo conhecimento das medidas de adequação e reprogramação estrutural necessárias à retomada das obras.
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A obra, localizada na Rua Henrique Burnier, no Bairro São Dimas, próximo à rodoviária, já teve diversas datas de encerramento prometidas. A construção foi iniciada em 2010 e paralisada em 2017. São seis anos de interrupção no serviço, com aproximadamente 70% dos trabalhos concluídos, segundo o Governo.
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