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Lixo e móveis velhos: veja como são pousadas de empresa dona de pensão que pegou fogo em Porto Alegre


Incêndio em unidade da Pousada Garoa na Avenida Farrapos deixou 10 pessoas mortas na sexta-feira (26). Pousada atingida pelo incêndio é da rede Garoa
O local atingido por um incêndio que matou 10 pessoas na madrugada de sexta-feira (26), em Porto Alegre, é parte de uma rede chamada de Pousada Garoa. Com uma câmera escondida, a RBS TV entrou em outras pensões mantidas pela empresa.
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Quem acessa o site da rede depara com quartos simples, limpos e bem mobiliados. O destaque é o custo acessível, a partir de R$ 550 mensais. Mas, ao ingressar nos prédios, a realidade é outra.
Uma das pensões da rede fica na Rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa. A mobília é composta por um colchão velho, que parece estar apodrecendo, e um pequeno armário. O cheiro é forte no cômodo. Quase na frente da porta do quarto, há lixo no corredor.
“É só dar uma limpadinha que fica de boa, mas esse é o quarto que tenho disponível atualmente”, diz o atendente.
Quarto de pousada da rede Garoa em Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
O vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do RS (Senge), João Leal Vivian, examinou as imagens. Ele acredita que o imóvel pode ter sido uma residência, transformada em pensão.
“A adaptação ou a mudança de ocupação de uma edificação é muito relevante em qualquer projeto de segurança contra incêndio. Ele vai por um caminho ou vai pelo outro”, explica.
Em uma outra pousada Garoa, na Rua Júlio de Castilhos, no Centro Histórico, o preço dos quartos disponíveis é mais alto, R$ 850. O cômodo tem uma cama e um armário. Não há nenhum extintor de incêndio no corredor do andar, apesar de existir um suporte para o equipamento.
“Percebe-se ali uma falta do equipamento”, afirma o vice-presidente do Senge.
Uma das unidades da Pousada Garoa, em Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
A rede Garoa, que é privada, recebe pessoas em situação de vulnerabilidade social, com a estadia custeada pelos cofres públicos. A empresa teve contrato renovado com a Prefeitura de Porto Alegre em dezembro de 2023 por mais 12 meses, ao custo de R$ R$ 2,7 milhões.
A unidade que pegou fogo, na Avenida Farrapos, operava irregularmente, segundo o Corpo de Bombeiros. A corporação afirma que o local não tinha Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) protocolado.
A Prefeitura de Porto Alegre afirma que a documentação da empresa dona da pousada junto ao município estava em dia e que havia autorização para a operação como hospedagem.
“Quanto ao PPCI, compete à empresa que presta o serviço providenciar e compete aos bombeiros a deliberação sobre esse tema”, diz o prefeito Sebastião Melo (MDB).
O proprietário da empresa dona da pousada, André Luis Kologeski da Silva, afirma que o imóvel é regularizado.
“Temos a documentação exigida. Toda regularizada. Estaremos providenciando envio à prefeitura”, afirma.
Em novembro de 2022, outra pousada da Garoa sofreu um incêndio em Porto Alegre. Uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas.
Incêndio atingiu pousada e deixou mortos em Porto Alegre
Arquivo pessoal
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Essa é uma oportunidade simples, segura, efetiva (e afetiva) de estender a mão e oferecer ajuda a pessoas que estão passando por dificuldades inimagináveis no Rio Grande do Sul, após as chuvas que castigaram o Estado.
Mais do que uma simples contribuição financeira, sua doação é um gesto de cidadania, solidariedade e humanidade. É a oportunidade de ser a luz no momento mais difícil de alguém.

 

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