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DHPP vai investigar como homicídio morte de publicitário que sumiu após deixar sauna gay no Centro de SP


Yuri Henrique Gabriel Santos de Castro, de 23 anos, foi visto pela última vez quando tentava fugir sem pagar de uma sauna gay na região central. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 5º Distrito Policial (Aclimação). O publicitário Yuri Henrique Gabriel Santos de Castro, de 23 anos, encontrado morto no Centro de SP.
Reprodução/Instagram
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar como homicídio a morte de Yuri Henrique Gabriel Santos de Castro, de 23 anos.
O publicitário estava desaparecido desde a madrugada de segunda-feira (22) e morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro, na Zona Sul de São Paulo, após ser resgatado na manhã do mesmo dia pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em uma rua na região da Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo.
Yuri tinha sido visto pela última vez no Hotel Chilli, no Largo do Arouche, a 600 metros do local do resgate. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 5º Distrito Policial (Aclimação).
Equipes do DHPP buscam por imagens de câmeras de segurança. A polícia também vai chamar testemunhas, pessoas que trabalham no hotel, amigos e parentes de Yuri para prestar depoimento.
Segundo o pai de Yuri, Marco Antonio, o filho teria saído de casa no sábado. Na segunda, um amigo do jovem entrou em contato com a família e avisou que eles estavam em um hotel e não conseguiram pagar a conta por que tiveram um problema com o cartão.
O amigo teria saído do local para buscar dinheiro e deixado um celular como garantia, mas quando retornou, Yuri já não estava no local. Ele contou que seguranças do hotel estavam recolhendo as coisas de Yuri, afirmando que o jovem teria “dado fuga” e deixado os pertences para trás.
“Ele deu essa versão, que o Yuri saiu correndo, os seguranças foram atrás, trouxeram ele de volta e logo em seguida ele fugiu de novo. Só que é muito ilógico, como é que você, segurança deixa uma pessoa fugir duas vezes, do mesmo local? Tem muitas pontas soltas, ninguém sai correndo nu no meio da rua, desaparece e aparece morto”, afirma Larissa Cristine Santos de Castro, irmã de Yuri.
Na terça-feira (23), quando o pai de Yuri procurou o hotel, ele foi informado que o jovem teria tido um surto.
“A versão data pelo hotel é que meu filho havia surtado. Primeiramente que saiu para fumar, mas meu filho não fumava. Disseram que quando ele saiu na área de fumante, evadiu e correu em direção ao Terminal Amaral Gurgel. Os seguranças foram atrás dele e trouxeram ele de volta”, afirma Marco.
O rapaz estava sendo procurado pela família, por meio das redes sociais, desde a terça-feira (23), quando o pai registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do jovem. Quando foi encontrado pelo Samu, ele estava sem documentos, por isso a família não foi acionada.
O corpo de Yuri será enterrado neste sábado (27).
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Segundo Douglas Drumond, responsável pelo hotel, o jovem era frequentador assíduo do local, conhecido como uma sauna gay.
Ao g1, o proprietário afirmou que às 4h25 de segunda Yuri relatou a funcionários que estava sendo perseguido dentro do hotel. Ele pediu a conta, para ir embora, mas não tinha dinheiro para pagá-la.
Neste momento, pediu para fumar em uma área aberta e, enquanto o segurança revistava um outro cliente, o publicitário saiu correndo em direção ao Terminal Amaral Gurgel. O funcionário foi atrás do rapaz, segundo relato do dono do estabelecimento.
“Ninguém agrediu ele. Ele [segurança] segurou ele [Yuri] pelo pescoço, porque ele precisava voltar para o hotel. Ele estava de roupão no meio da rua”, afirma Drumond. “[O segurança] segurou ele pelo braço, segurou ele pelo pescoço, para poder trazer de volta para o hotel.”
O publicitário Yuri Henrique Gabriel Santos de Castro, de 23 anos, encontrado morto no Centro de SP.
Reprodução/Instagram
Douglas Drumond nega que Yuri tenha sido levado de volta para a sauna porque, segundo ele, o jovem conseguiu sair correndo novamente, deixando para trás o roupão, o celular e a chave do quarto.
Yuri Henrique foi resgatado pelo Samu ainda com vida às 8h30 da segunda, ainda sem nenhuma identificação. Ele morreu após dar entrada na UPA Vergueiro, sem documentos. Por isso, o corpo dele foi levado para o IML como desconhecido, segundo depoimento de um funcionário da UPA à polícia.
O corpo só foi identificado na quarta-feira (24), após exames papiloscópicos por parte do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Dados do boletim de ocorrência afirmam que a causa provável da morte na UPA foi “hipoxemia” (falta de oxigênio no sangue) e “choque hipovolêmico” (perda, em grande quantidade, de líquidos e sangue).
Hotel Chilli no Centro de São Paulo
Reprodução/Instagram
A SP Terminais Noroeste, concessionária responsável pelo Terminal Amaral Gurgel, no Centro, informou que está apurando o caso internamente e que, “diante da investigação já instaurada, só está autorizada a fornecer informações aos órgãos oficiais. Tal medida se faz necessária para que não prejudique o levantamento oficial de informações”.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que o “3º Distrito Policial (Campos Elíseos) instaurou um inquérito policial para investigar todas as circunstâncias relacionadas aos fatos. Exames periciais foram solicitados e estão sendo elaborados – tão logo forem finalizados, serão analisados pela autoridade policial. Demais detalhes serão preservados para garantir autonomia aos trabalhos policiais”.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a vítima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro pelo SAMU “onde foi atendida de acordo com os protocolos estabelecidos. Como determina a legislação vigente para casos de paciente sem identificação, a unidade direcionou um representante legal para efetuar o registro do boletim de ocorrência”.
Desaparecimento no Centro
Em 19 de abril, um outro boletim de ocorrência tinha sido registrado pelo desaparecimento de um homem, de 36 anos, após “se envolver em uma briga em uma casa noturna”, também na região do Centro da capital.
Segundo a SSP, ele foi localizado no Conjunto Hospitalar Mandaqui e, após receber alta médica, retornou para sua residência. “A vítima afirma não se lembrar dos acontecimentos. O caso foi registrado pelo DHPP”.
O que diz o hotel
Por meio de nota, o Hotel Chilli confirmou que Yuri saiu da casa às 4h25 e morreu horas depois. O estabelecimento declarou que está colaborando com as investigações da polícia, reiterando que o hóspede não sofreu nenhuma agressão no local (veja o comunicado abaixo).
Comunicado do Hotel Chilli, no Centro de São Paulo.
Reprodução
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