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‘PPCI ajuda, mas não impede’, diz secretário após incêndio com 10 mortes em pousada no RS


Em entrevista à RBS TV neste sábado (27), titular da Assistência Social de Porto Alegre, Léo Voigt, reafirmou que pousada estava em situação regular com a prefeitura. Segundo ele, todas as documentações exigidas foram entregues. Bombeiros afirmam que prédio onde ocorreu incêndio não estava com PPCI regular
O secretário de Assistência Social de Porto Alegre, Léo Voigt, reafirmou, em entrevista à RBS TV neste sábado (27), que a pousada atingida por um incêndio que deixou 10 mortos estava em situação regular com a prefeitura e que todas as documentações exigidas foram entregues. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local não tinha Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) protocolado e nem foi emitido o respectivo alvará para atividade residencial.
“Não podemos fazer exigências fora da exigência legal. Nós temos o protocolo, inclusive, de entrega da documentação de PPCI em 2023. É necessário dizer que PPCI é um instrumento que ajuda a combater o fogo, mas ele não impede se tiver um incendiário na região”, afirma Voigt.
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Em 2019, houve a aprovação de um projeto para utilização do espaço como escritório, não como hospedagem, esclareceram os bombeiros na sexta. Conforme a corporação, caberia ao proprietário, à época, executar as medidas necessárias e solicitar a vistoria, o que não teria sido feito.
“O Corpo de Bombeiros Militar destaca que toda e qualquer alteração de finalidade do imóvel requer o protocolo de um novo PPCI para que seja analisado. Enquanto não for feito, o empreendimento encontra-se em condição irregular”, sustenta a instituição.
O local, que é privado, recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social e, das 30 que estavam no espaço no momento do incêndio, 16 tinham a estadia custeada pelos cofres públicos. O último contrato com o município, em dezembro de 2023 por mais 12 meses, teve o custo de R$ 2,7 milhões.
Peritos identificaram 5 dos 10 mortos no incêndio que destruiu uma pousada em Porto Alegre
Donaldo Hadlich/Código 19/Estadão Conteúdo
O incêndio
Na madrugada de sexta, uma pousada na Avenida Farrapos, no Bairro Floresta, ficou em chamas. Os bombeiros chegaram por volta das 2h para combater o incêndio, que só foi controlado três horas depois. Entre as vítimas, duas foram encontradas no primeiro andar. Cinco, no segundo. E no terceiro, mais três.
Cinco pessoas seguem internadas após incêndio
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Até o momento, 10 mortes foram registradas. Cinco vítimas foram identificadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). São quatro homens e uma mulher. Os nomes não foram divulgados.
Cinco homens seguem hospitalizados, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ao longo da sexta-feira, o número de feridos chegou a 15. Oito pessoas foram resgatadas no local e outras sete procuraram atendimento médico à tarde por inalar fumaça.
Bombeiros tentam conter chamas de incêndio em pousada em Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
A origem do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros afirma que o incêndio se espalhou rapidamente, comprometendo a saída das pessoas do local.
Tanto o dono da pousada, Andre Luis Kologeski da Silva, quanto a Defesa Civil afirmaram que o incêndio teria sido criminoso. A versão é contestada pelo delegado Leandro Bodoia. Ele afirma que um morador da pousada tentou apagar fogo com um colchão, mas as chamas atingiram uma parede de madeira e dispersaram.
As causas devem ser esclarecidas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) em até 30 dias.
Incêndio em pousada em Porto Alegre
g1
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