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Produtores de laranja usam ‘protetor solar’ nas plantas para evitar prejuízos com calor excessivo no interior de SP


Safra em Aguaí (SP) deve ser impactada porque frutos estão sendo queimados no pé pela alta insolação. Produção de laranja de Aguaí é prejudicada por causa do excesso de calor e de chuva
Produtores de laranja do interior de São Paulo estão usando “protetor solar” nas laranjeiras para tentar diminuir os prejuízos causados pelo excesso de sol.
O calor é um dos fatores que tem prejudicado as últimas safras de laranja. O excesso de sol tem causado queimaduras nos frutos. É como se o óleo essencial presente na casca fritasse a parte externa do fruto.
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Excesso de insolação e altas temperaturas têm queimado laranjas no interior de São Paulo e afetado a safra da fruta
Rodrigo Sargaço/EPTV
“A fruta exposta ao sol da tarde recebe maior insolação, danifica e acaba queimando, necrosando. A tendência dessa fruta é cair e, se não cair, ela vai ficar seca por dentro no local onde ela recebeu maior temperatura”, explica o citricultor Antônio Carlos Simonetti.
Pra diminuir o impacto do sol nas frutas, ele tem aplicado um “protetor solar” nas laranjeiras da sua propriedade em Aguaí (SP). O produto é pulverizado sobre as plantas e cria uma camada protetora que bloqueia os efeitos dos raios solares e diminui a temperatura em até 5ºC.
Na fazenda, que tem 300 mil pés de laranja plantados, o custo desse cuidado chega a R$ 1 por pé. Mesmo com o cuidado, a quebra de safra na propriedade, que costuma produzir 500 mil caixas de 40,8 kg, deve ser de 20%.
Laranjas estão sendo “queimadas” no pé pelo sol excessivo
Rodrigo Sargaço/EPTV
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El Niño
De acordo com os meteorologistas o excesso de calor é provocado pelo El Niño que desde outubro de 2023 já causou três ondas de calor. Uma delas bem na época da florada das laranjeiras, o que impactou na quantidade e tamanho dos novos frutos.
A sensação térmica que em setembro, no inicio da florada, chegou a ultrapassar os 46 ºC.
O impacto do calor nas plantas novas é ainda maior. Na propriedade do citricultor Éverton Antônio Pires Costa, que tem 45 mil pés de laranja de 2 anos e meio plantados em 95 hectares, a queda na produção deve superar 70%.
Produção de laranja no interior de São Paulo nesta safra deverá ser impactada pelo calor excessivo
Rodrigo Sargaço/EPTV
As laranjeiras, que nessa idade, deveriam produzir entre 100 a 120 frutos, estão produzindo apenas 15 laranjas.
Com os plantas vazias, estão ocorrendo floradas fora de época. “Nós tivemos 15 dias atrás uma florada bem significante, mas não teve pegamento porque teve nas últimas semanas um pico altíssimo de temperatura e na madrugada a temperatura caia muito e quando você tem uma diferença muito grande de temperatura a planta sofre um estresse e joga as flores para o chão”, afirmou Costa.
De onde vem o que eu como: laranja
Ele tentou amenizar os efeitos do calor com o aumento da irrigação, mas a medida não teve muito efeito.
“A temperatura era muito alta. Chegou a cozinhar os chumbinhos, que a gente chama o fruto que está do tamanho grão de feijão. Quando tem a sensação acima de 43ºC, não consegue segurar ele no pe´”, disse.
Frutos de laranja são queimados pelo excesso de insolação
Rodrigo Sargaço/EPTV
Queda de produção e alta de preço
A safra 2023/24 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro teve uma queda de 2,22% em relação à safra anterior, de acordo com dados divulgados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), nesta quarta-feira (10), com a produção de 307,22 milhões de caixas.
Segundo a instituição, a queda foi provocada pelo clima – com um semestre chuvoso, seguido de um período de seca –, e ao avanço do greening.
Preço da laranja foi impactado pela baixa produtividade
Reprodução/TV Gazeta
A falta de produto no mercado impulsionou o preço. Em fevereiro, o valor da caixa de laranja chegou ao maior patamar dos últimos 30 anos no estado de São Paulo, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
A combinação de impactos na safra e alta nos preços fez com o que os estoques de suco de laranja chegassem ao segundo menor nível já registrado, de acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).
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