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Candidata cotada para ser vice de Trump assassinou a tiros o próprio cão


Governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem se gaba em livro de memórias como abateu a cachorrinha Cricket e movimenta campanha presidencial. Governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem, do Partido Republicano
Jack Dura/Associated Press
Cotada para ser companheira de chapa de Donald Trump na disputa pela Casa Branca, a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, mostra a que veio em seu próximo livro, que será publicado na semana que vem, no qual ela se gaba de ter abatido o próprio cachorro, a filhote Cricket, de 14 meses, simplesmente por ser indomável.
“Eu odiava aquele cachorro”, descreve a governadora, ao definir o animal como “intreinável e perigoso”. Antecipado pelo jornal britânico “The Guardian”, que obteve trechos do livro, o detalhado e cruel relato de Noem repercutiu mal e movimentou a campanha presidencial americana, atraindo vozes críticas tanto de seus partidários quanto de opositores.
Políticos se apressaram a postar fotos com seus animais de estimação e rapidamente viralizou a hashtag “Justice4Cricket”. “Ela não pode ser vice-presidente agora. Você não pode atirar no seu cachorro e depois ser vice-presidente”, resumiu a ativista de extrema direita Laura Loomer.
A campanha de Joe Biden publicou fotos do presidente em companhia de Commander, o pastor alemão da Casa Branca que não é exemplo de bom comportamento, por já ter mordido agentes de segurança em mais de 24 ocasiões. Nem por isso foi abatido.
Ex-congressista republicana, Noem é fiel seguidora de Trump e, como ele, coleciona histórias polêmicas. Recentemente, ela fez um vídeo agradecendo e elogiando a equipe de dentistas que remodelou sua arcada dentária. A governadora é banida em uma área equivalente a 15% do próprio estado, ocupada por quatro tribos indígenas americanas, depois que associou líderes tribais a cartéis de drogas mexicanas.
Cabra abatida por ‘mau cheiro’
Além de Cricket, Noem conta em seu livro de memórias que matou uma cabra na fazenda da família por considerá-la “má, nojenta e malcheirosa”.
Quanto à cachorrinha, ela alega que estava treinando a filhote da raça Pointer para ajudá-la em caçadas a faisões, mas Cricket se revelou, em suas palavras, “menos que inútil como cão de caça.”
A governadora relata que tentou domá-la, mas ela se comportava como “um assassino treinado”. O estopim para a decisão de matá-la foi uma mordida e o ataque, até a morte, às galinhas de uma família vizinha. Ela levou Cricket para uma pedreira e, sem hesitar, alvejou a filhote.
Aproveitou também para dar conta da cabra, que tinha como hábito perseguir e perturbar os três filhos. O animal resistiu ao primeiro tiro, e Noem precisou voltar à caminhonete para pegar mais munição e terminar o serviço.
“Acho que se fosse um político melhor não contaria a história aqui”, ela pondera no livro. Diante do impacto de suas revelações, ela se disse amparada numa lei estatal que permite a morte de cães que atacam e matam outros animais domésticos.
A governadora se defende, alegando que tentou passar uma atitude de coragem em situações difíceis. “Seja administrando a fazenda ou na política, nunca passei minhas responsabilidades para outra pessoa, mesmo que seja difícil e doloroso. Eu segui a lei, fui mãe e vizinha responsável.” Há controvérsias, mas resta saber se elas serão um empecilho na escolha de Trump.
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