• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Deputada Lucinha é indiciada pela PF por suspeita de envolvimento com a milícia de Zinho


Em dezembro, Lucinha (PSD) foi alvo da Operação Batismo, da Polícia Federal e do MPRJ, que apura a participação e articulação política dela para beneficiar o grupo miliciano comandado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ela nega qualquer envolvimento com grupo paramilitar. Lucinha (PSD)
Divulgação
A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações e decidiu indiciar a deputada estadual Lucinha (PSD), por suspeita de envolvimento com uma milícia que atua no Rio de Janeiro.
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) recebeu o ofício da PF com a conclusão das investigações na última quinta-feira (25).
Em dezembro, a deputada foi alvo da Operação Batismo, da Polícia Federal e do MPRJ, que apura a participação e articulação política dela para beneficiar o grupo miliciano comandado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho.
De acordo com as investigações, Lucinha era chamada de madrinha por integrantes do grupo criminoso. A deputada foi apontada como braço político da quadrilha de Zinho. Ela nega qualquer envolvimento com grupo paramilitar.x’
Áudios revelam preocupação de deputada Lucinha em favorecer milícia de Zinho na Zona Oeste
Entre os fatos apurados, há trocas de mensagens e áudios onde Lucinha tenta, junto à Prefeitura do Rio, beneficiar interesses de milicianos, como no transporte alternativo que funciona na Zona Oeste. O serviço na região é um dos principais negócios da milícia de Zinho.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) e o coronel Silvio Luiz da Silva foram ouvidos no inquérito, na condição de testemunhas. Os depoimentos foram importantes para a conclusão da investigação.
Consta no inquérito que Lucinha fez chegar até o coronel um pedido para que dois milicianos fossem soltos.
O relatório da Polícia Federal está com o procurador geral do Ministério Público, Luciano Mattos. Cabe a ele agora decidir se oferece a denúncia contra a deputada Lucinha.
Conselho de Ética investiga
Na quinta-feira (26), o presidente do Conselho de Ética da Alerj, o deputado Júlio Rocha (Agir), recebeu o documento da PF. A acusação pode levar à cassação da parlamentar. O documento indiciando Lucinha começou a tramitar no Conselho de Ética já na sexta-feira (27).
Entenda 5 casos em que deputada Lucinha teria tentado ajudar milícia de Zinho, segundo PF e MP
A investigação na Alerj avança quase três meses depois que o plenário da Casa decidiu manter Lucinha no cargo. Na ocasião, os deputados também decidiram dar início a uma investigação no Conselho de Ética.
Nesse período, dois relatores já estiveram à frente dos trabalhos na comissão. O atual relator é o deputado Vinícius Cozollino.
Além dele, a comissão é formada pelo deputado Júlio Rocha, na presidência, e os deputados: Martha Rocha, Jorge Felipe Neto, Dani Monteiro, Renato Miranda e Cláudio Caiado.
LEIA TAMBÉM:
Entenda 5 casos em que deputada Lucinha teria tentado ajudar milícia de Zinho
‘Nunca fui braço de milícia’, diz Lucinha, em seu retorno à Alerj
Saiba quem é a deputada Lucinha
A comissão tem até sexta-feira (3) para comunicar à deputada sobre o processo. A partir da comunicação, ela tem 10 dias para apresentar uma defesa por escrito. A comissão só deve se reunir a partir do dia 20 de maio para começar a discutir o futuro da deputada Lucinha.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1