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Governo de Israel afirma que vai invadir Rafah, em Gaza, mas sem informar quando


Cidade, ao sul da Faixa de Gaza, é considerada pelos israelenses como o último reduto dos terroristas do Hamas, mas o local também serve de abrigo para quase 1,5 milhão de palestinos desalojados pela guerra, como bebê que está sendo criado longe dos pais. O governo de Israel declarou que vai invadir a cidade que é considerada o último reduto dos terroristas do Hamas, mas não informou quando.
Em Rafah, na Faixa de Gaza, o bebê Hamuda é criado por médicos e enfermeiras. No fim do ano passado, ele foi levado do norte para o sul do território palestino, considerado mais seguro. Os pais não puderam ir.
Há quatro meses, a mãe, Sondos, só vê o filho pelo celular. Os confrontos impedem o reencontro da família. Sondos tem medo que o menino seja abandonado.
“Eu digo para o meu marido: eu quero meu filho. Ele me pede para ser paciente, mas eu não aguento mais”, desabafa.
Quase um milhão e meio de palestinos vivem em Rafah – a maioria, desalojados pela guerra, como o bebê Hamuda.
Bebê Hamuda é criado por médicos e enfermeiras em Rafah, longe da família, para fugir da guerra
JN
Nesta terça-feira (30), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que vai invadir a cidade, com ou sem acordo pela libertação dos reféns.
Na visão do governo, a operação em Rafah é necessária para cumprir o objetivo de eliminar o Hamas, responsável pelos ataques de outubro do ano passado, quando terroristas mataram mais de 1.200 israelenses e sequestraram cerca de 250 pessoas.
Na Faixa de Gaza, 34,5 mil palestinos morreram desde o início da guerra, de acordo com o Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta terça que uma ofensiva em Rafah representaria uma escalada intolerável da crise no território palestino. Ele pediu que países com alguma influência em Israel façam todo o possível para evitar uma invasão.
O governo dos Estados Unidos afirmou que não recebeu de Israel um plano que leve em conta as preocupações das autoridades americanas. A Casa Branca vem pedindo que o exército israelense garanta a segurança dos civis em Rafah.
Nesta terça, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, chegou em Tel Aviv. Ele vai discutir com o governo o acordo de cessar-fogo que prevê uma trégua em troca da libertação de reféns.
Para analistas e autoridades de vários países, uma possível operação em Rafah pode colocar em risco esse acordo.
O Hamas deve dar uma resposta nos próximos dias sobre a versão mais recente da proposta de trégua. Segundo a imprensa israelense, o governo vai esperar essa resposta para decidir se envia uma delegação até o Egito, onde acontecem as negociações.
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