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PF descobre garimpo ilegal subterrâneo no Amazonas e resgata mais de 70 pessoas em situação semelhante à escravidão


Segundo a Polícia Federal, eles dormiam no garimpo, ao ar livre, sem cama e nem banheiro, e eram obrigados a comprar comida do dono do garimpo, que vendia a preços superfaturados. PF descobre garimpo ilegal subterrâneo no Amazonas e resgata mais de 70 pessoas em situação semelhante à escravidão
Jornal Nacional/Reprodução
A Polícia Federal descobriu um garimpo ilegal subterrâneo no Amazonas e resgatou mais de 70 pessoas em situação semelhante à escravidão.
O garimpo ilegal operava dentro da Floresta Amazônica, em Maués, no sul do estado. O grupo trabalhava no chamado garimpo de poço, feito de forma subterrânea, em túneis, e sem nenhum equipamento de proteção. É a primeira vez que a PF encontra um garimpo deste tipo na Amazônia.
Quando os agentes chegaram, o lugar estava em atividade. Quem estava no local foi rendido; o último foi um homem que subiu do poço sentado em um balde.
O garimpo subterrâneo tem 40 metros de profundidade. Para chegar até lá é preciso descer dentro de um balde que é seguro por cordas. Os garimpeiros usaram madeira para levantar as paredes e o teto, que tem goteiras e umidade. Em alguns trechos do túnel é possível ver ouro nas rochas.
“Eles, manualmente, com martelos, britadeira, quebram rochas que estão no fundo da terra. Trazem também ao topo manualmente e aí inicia aquele trabalho já conhecido de lixiviação e utilização de produtos químicos como o mercúrio, onde os trabalhadores, também sem nenhum equipamento de proteção individual, fazem esse contato com esse produto químico altamente contaminante”, relata o delegado da Polícia Federal Adriano Sombra.
A operação aconteceu em conjunto com o ICMBio e Ministério Público do Trabalho. Os agentes encontraram mais de 70 homens em condições semelhantes à escravidão.
Segundo a PF, eles dormiam no garimpo, ao ar livre, sem cama e nem banheiro. Eles também eram obrigados a comprar comida do dono do garimpo, que vendia a preços superfaturados. Os policiais também apreenderam armas.
Segundo as investigações, o garimpo ilegal produzia 6 kg de ouro por dia. Agora, a Polícia Federal vai tentar identificar o dono do garimpo e descobrir de que maneira ele cooptou os trabalhadores. Os garimpeiros resgatados serão levados para os estados onde moram, no Pará e no Maranhão.
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