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Ayrton Senna é homenageado em praça, escultura, metrô e murais de SP: ‘Orgulho de termos brasileiro com estatura de herói’, diz irmã


Morte de Senna completa 30 anos nesta quarta-feira (1º). Artista Eduardo Kobra contou ao g1 como foram feitos os murais em homenagem ao piloto em prédios da capital; escultura feita pela sobrinha do tricampeão pode ser visitada no Autódromo de Interlagos. Homenagens feitas ao piloto Ayrton Senna em São Paulo
Walace Lara/TV Globo/Aline Freitas/g1
Ayrton Senna da Silva, do Brasil e da capital paulista. O piloto de Fórmula 1, criado na Zona Norte de São Paulo, se tornou uma lenda para o esporte com suas 41 vitórias, as 65 poles positions e os três campeonatos mundiais. Sua morte em 1º de maio de 1994 no GP de San Marino marcou uma geração de fãs, que precisou se despedir de um ídolo.
Após 30 anos da perda de Senna, o legado do piloto ainda pode ser relembrado na capital diariamente, por meio das muitas homenagens espalhadas.
Para a irmã de Ayrton, Viviane Senna, as homenagens demonstram o quanto ele tinha conexão afetiva com as pessoas, ultrapassando o tempo.
“É uma coisa, assim, incrível, essa conexão afetiva das pessoas. Este ano completa 30 anos, e as pessoas sentem como se fosse ontem. Parece que a memória afetiva não tem a questão do tempo, do espaço. Tem homenagens no mundo inteiro.”
Segundo Viviane, essa “conexão profunda” é inexplicável e acontece raramente.
“Uma pessoa com esse nível de permanência na memória das pessoas. Quando conheço alguém, é inevitável que a pessoa me diga: ‘Olha, eu me lembro onde eu estava, o que estava fazendo quando o Ayrton teve o acidente’. Todas, sem exceção, me falam isso. A primeira coisa que elas falam é que não assistem mais à Fórmula 1, a maioria. E dois, elas contam o que estavam fazendo, elas têm uma memória precisa.”
“Ele não era só uma pessoa famosa. Foi para outra instância, uma categoria mítica. Mitos transcendem o tempo e espaço, que é uma característica. Ele passou São Paulo, passou Brasil, passou o mundo. A gente vê que o Ayrton é um brasileiro que alcançou uma estatura mítica mundial. É algo muito significativo, uma riqueza que todos nós brasileiros temos. Temos que ter orgulho de termos um brasileiro que tenha essa estatura de herói, de um mito mundial.”
Uma dessas homenagens é a escultura do tricampeão no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, feita por Lalalli Senna, sobrinha do piloto. A obra está desde 2022 no autódromo e pode ser visitada gratuitamente.
Lalalli contou ao g1 como surgiu a ideia da obra e a importância dela para a família e os fãs (veja mais abaixo).
No autódromo também há um mural com a imagem de Ayrton feito pelo artista Eduardo Kobra em 2020. Um segundo mural também pode ser visto na Rua da Consolação em um prédio com 41 metros de altura. “É uma vida que precisa ser sempre celebrada”, enfatizou o artista (confira abaixo).
Desde segunda-feira (29), o g1, em parceria com o Bom Dia São Paulo, publica uma série de reportagens em homenagem ao piloto. E neste 1º de maio preparou uma lista do legado que Senna deixou na cidade de SP.
Veja quais são:
Escultura Nosso Senna
Murais do Kobra
Instituto Ayrton Senna
Complexo Viário Ayrton Senna
Praça Ayrton Senna do Brasil
Estação Jardim São Paulo – Ayrton Senna
Rodovia Ayrton Senna
Estátua no Parque Ecológico do Tietê
Kartódromo
Circuito ‘Nosso Senna’ no Setor A
Speedland
Clube da comunidade Ayrton Senna
Escultura Nosso Senna
Lalalli Senna fez escultura em homenagem ao tio Ayrton Senna
Fabrício Bolfarini
O Autódromo de Interlagos foi palco de duas vitórias de Ayrton Senna, os Grandes Prêmios do Brasil de 1991 e 1993. Nele, grandes homenagens foram feitas.
Uma das mais recentes é uma escultura com o rosto de Senna feita pela sobrinha dele. A obra, confeccionada com alumínio polido, tem 3,5 metros de altura e 550 quilos. O processo desde a criação até a inauguração, realizada em 2022, foi de cerca de sete anos.
Em entrevista ao g1, Lalalli contou que a escultura foi um pedido da avó, mãe de Ayrton Senna, para que ela pudesse novamente reconhecer a expressão do filho de perto.
“Essa história é única. Eu, como artista, não se se terei oportunidade de fazer algo tão especial de novo. Minha avó, mãe do Ayrton, dona Neyde, tem se dedicado desde o acidente a reconstituir todo o memorial, todo o acervo dele de roupa, de corridas, troféus. Organizou isso durante os últimos 30 anos. E ainda assim ela sentia falta de se lembrar como ele era. Um dia, então, ela pediu se eu conseguiria fazer o busto do Ayrton”, relatou.
“Eu fiquei muito emocionada e ao mesmo tempo assustada com uma missão dessas. Uma honra e, ao mesmo tempo, um desafio.”
Lalalli Senna nos últimos ajustes de escultura em homenagem ao Ayrton Senna
Fabrício Bolfarini
Lalalli, então, começou a fazer o busto em plastilina, um tipo de argila sintética, em 2015.
“Ficou incrível e a família inteira adorou, mas eu ainda não tinha reconhecido a expressão que eu queria. Então, me falaram sobre ampliar a escultura e colocar [em exposição] para os fãs, porque temos momento de turismo no Brasil e em São Paulo nos dias 21 de março e 1º de maio, que é o aniversário do Ayrton e o aniversário de morte.”
A ampliação da peça foi feita. Lalalli a transformou em uma escultura de 3,5 metros de altura e 500 quilos. O processo todo levou sete anos porque, no período, Lalalli teve dois filhos e precisou fazer pausas.
“Ampliamos. Para finalizar, passei a subir no andaime. Subia, descia, mexia no olho, na boca. De repente, eu olhei para a escultura e parece que ela estava me olhando de volta, parece que ela viveu. Parece que estava vendo o Becão, como eu o chamava, desde a última vez que o vi.”
“Foi uma memória muito profunda que veio à tona, que eu não conhecia mais. Não sabia se todo mundo ia sentir o que eu senti, mas todo mundo se emocionou: minha avó, minha mãe. Esse era o olhar do Becão. Aí pensei: ‘Agora a obra está completa’.”
Escultura de Ayrton Senna antes de ser levada para Autódromo de Interlagos
Fabrício Bolfarini
A escultura foi levada ao autódromo e pode ser visitada gratuitamente. “Todos os fãs que foram e viram a escultura reconheceram a expressão. E os fãs sempre foram muito carinhosos com a gente, então quisemos disponibilizar isso, esse momento.”
Ainda conforme Lalalli, as pessoas começaram a pedir a peça em escala menor, para colecionadores. “Já ia fazer para minha vó e passei a fazer para os fãs. Fiz em três versões diferentes e as pessoas podem ter acesso a essa obra em casa.”
“Uma verdadeira honra fazer parte de construir o legado. A arte é uma forma de criar memórias, estabelecer história, e o Ayrton foi muito querido ao redor do mundo todo. Ele é um paulista, tem um legado aqui e não teria um lugar melhor do que aqui, cidade natal.”
Escultura de Ayrton Senna em escala menor feita para fãs colecionadores por Lalalli Senna
Eduardo Apolinário/TV Globo
Sobre as homenagens feitas ao tio na capital paulista, Lalalli diz que a família toda se emociona.
“É de arrepiar. É uma coisa inexplicável. A gente fica estarrecido de ver o carinho que as pessoas têm depois de 30 anos. A gente achou que a memória ia se apagando, mas não foi verdade. Às vezes vou em cidade que vejo Rua Ayrton Senna, avenida. Mas, além disso, você vê carro com adesivo do Senna, escolas com nome, é incrível. É uma força, uma luz que o Ayrton fez para o Brasil. É uma força para o bem.”
“É uma memória que temos que guardar, não só por ele, pelo Ayrton, mas pelo Brasil, por tudo que ele ainda pode fazer pelo Brasil, com a memória dele, de alguma forma, para que as pessoas alcancem o tipo de coisa que ele alcançou, por levar o Brasil para a frente, fazer as coisas com ética, garra, determinação, coragem. É um orgulho imenso continuar vendo esse legado vivo.”
Lalalli Senna, sobrinha de Ayrton Senna
Eduardo Apolinário/TV Globo
Escultura Ayrton Senna no Autódromo de Interlagos
TV Globo
Escultura Ayrton Senna sendo colocada no Autódromo de Interlagos
Fabrício Bolfarini
Escultura de Ayrton Senna feita pela sobrinha, Lalalli Senna
Eduardo Apolinário/TV Globo
Murais do Kobra
O artista plástico e grafiteiro Eduardo Kobra ressalta que sempre foi fã de Ayrton Senna. Em 2015, realizou um grande sonho: fazer o primeiro mural do piloto em um prédio com 41 metros de altura na Rua da Consolação, perto da Avenida Paulista, região central da capital.
“Quando eu comecei a pintar sobre o Senna, principalmente por ser fã, eu tive a oportunidade de conhecer o Instituto Ayrton Senna, a família, a mãe dele. E eles me deram acesso ao acervo com todas as imagens da história do Senna e autorização para fazer a pintura. Então, havia imagens que jamais foram divulgadas, e tive acesso a todo esse material. Isso serviu de inspiração para que eu criasse esse painel e outros dois que fiz posteriormente, o do Autódromo de Interlagos e o que está em Ímola, na Itália”, contou ao g1.
Murais feitos por Eduardo Kobra em homenagem ao piloto Ayrton Senna
TV Globo/Divulgação/Eduardo Kobra
O mural da Rua da Consolação demorou cerca de 15 dias para ficar pronto, segundo Kobra. Foram usadas 400 latas de spray e outros materiais, como tinta látex e esmalte sintético. Outras duas pessoas também participaram da arte.
“Além de ser fã dele na Fórmula 1, sou fã do legado, da pessoa, dos princípios, dos valores, da superação. Então, eu me conectei muito com o Senna em torno desse propósito de vida que ele tinha”, diz.
E ressalta: “É um privilégio poder estar ocupando as ruas, não só daqui da cidade de São Paulo, mas outros lugares do mundo, trazendo personagens importantes para a nossa história, como é o caso do Senna, uma vida extraordinária que tem de ser celebrada e através desses painéis acabo conectando todas as gerações. Todo mundo que passa por aqui diariamente, milhares e milhares de pessoas, acaba, nem que seja por um minutinho, lembrando da importância do Senna.”
Desenho dos olhos de Ayrton Senna antes de ficar pronto e depois de Kobra terminar o mural
Monagem sobre foto de J. Duran Machfee/Estadão Conteúdo e Wagner Santos/Arquivo g1 SP
Cinco anos depois do mural da Rua da Consolação, Eduardo Kobra fez outro painel de Senna, desta vez no Autódromo de Interlagos, em 2020. A imagem retratada é do piloto levantando a taça, justamente o que ele fez em 1991, quando ganhou o GP do Brasil.
“Eu coloquei esse painel bem no grid de largada, na corrida icônica dele ali, onde ele levantou a taça em 1991. Ele ganhou essa corrida com o carro quebrado, demonstrando o quão herói ele era para o povo brasileiro e na profissão em que ele atuava”, afirmou.
Eduardo Kobra e mural feito em homenagem ao Ayrton Senna na Rua Consolação, SP
Paola Patriarca/g1
Um ano antes de fazer o mural em Interlagos, Kobra foi convidado para pintar um painel na Itália, em Ímola, onde Senna morreu. O painel foi inaugurado em 2019.
“Também fiz um painel do Senna bem no grid de largada. Fiz ele com as mãos apontando para o céu, porque, afinal de contas, o legado do Ayrton Sena é um legado de superação, de dedicação, de fé em Deus. Ele segue inspirando gerações e gerações através do próprio Instituto Senna, que tem atuado com crianças no Brasil inteiro.”
O artista ainda contou ao g1 que, para os 30 anos da morte de Senna, está fazendo 20 telas sobre a história do piloto e seu legado. As obras serão expostas em Ímola, no Grande Prêmio de Miami e, no fim do ano, também no Grande Prêmio do Brasil.
Mural de Eduardo Kobra no Autódromo de Interlagos
TV Globo
Mural de Eduardo Kobra sobre Ayrton Senna em Ímola, Itália
Divulgação/Eduardo Kobra
Instituto Ayrton Senna
Para Viviane, um dos legados mais bonitos do irmão é o Instituto Ayrton Senna, fundado em 1994 e presidido por ela. A sede fica em São Paulo, mas a atuação é feita em 3 mil cidades. O foco principal é ajudar estudantes brasileiros.
“O Ayrton era uma pessoa muito ligada ao Brasil, muito patriota, tinha uma conexão muito forte com as raízes dele, que ele dizia que estavam no Brasil. E ele não queria ver um país só com poucas pessoas com chances de darem certo. Ele queria muito que outras pessoas, como ele, tivessem a oportunidade de dar certo, não como piloto, mas como ser humano. Ele me falou dessa vontade, de fazer alguma coisa para ajudar o Brasil. Isso aconteceu pouco antes do acidente, ele pediu para eu pensar a respeito e infelizmente não deu tempo de conversar novamente.”
“Por isso, eu e minha família decidimos criar o instituto. Hoje o instituto não é um desejo, sonho, ele é uma realidade que transformou a vida de 30 milhões de crianças ao longo desses 30 anos, mudou famílias inteiras através das crianças que passaram a ter oportunidade através de educação. Nosso foco é educação, melhorar a educação pública do país onde estão mais de 80% das crianças brasileiras.”
Viviane Senna com alunos da escola Lasar Segall, na Vila Mariana, em SP, assistida pelo Instituto Ayrton Senna
Divulgação/Instituto Ayrton Senna
O instituto foi reconhecido como uma cátedra da Organização da Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), sendo a primeira ONG a receber o título, que é dado a universidades.
Desde 2012, ele faz parte da Network of Foundations Working for Development, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo a primeira organização brasileira a integrar a rede global de fundações dedicadas a promover impacto social.
“Temos muitas crianças e adolescentes no Brasil, mais de 40 milhões, é um país praticamente, é uma Espanha só de crianças, e essas crianças não têm oportunidade porque a educação pública é muito ruim.”
“O trabalho do instituto é ajudar as redes públicas de educação das cidades e estados, ajudar para que eles possam melhorar as políticas públicas e oferecer possibilidades para [a criança] aprender, se desenvolver emocionalmente, intelectualmente. Para que possam ter a oportunidade de dar certo, seja como jornalista, piloto, um engenheiro ou que a pessoa desejar. E a oportunidade começa na escola, é lá que você dá a largada para qualquer corrida ser vitoriosa.”
Complexo Viário Ayrton Senna
Complexo Viário Ayrton Senna
TV Globo
Inaugurado em 1995 na região do Parque Ibirapuera, o complexo viário é formado por dois túneis que interligam a região central com a Zona Sul e que levam o nome de Ayrton.
Após a morte do piloto, a Prefeitura de São Paulo decidiu no mesmo ano denominar de Ayrton Senna o complexo viário que até então estava em construção.
Praça Ayrton Senna do Brasil
Praça Ayrton Senna do Brasil, na Zona Sul de SP
Renan Ferreira/TV Globo
Na região do Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo, uma praça foi batizada de Ayrton Senna do Brasil e inaugurada em 1º de maio de 2017. O local foi projetado pelo arquiteto Benedito Abbud e tem 15 mil metros quadrados.
Os fãs podem encontrar coroa de louros, um capacete de bronze doado pelo Instituto Ayrton Senna e o monumento “Velocidade: Alma e Emoção”, criado pela artista Melinda Garcia em 1995 e que tem formato de um carro de Fórmula 1 com peso de 2,5 toneladas e 5 metros de comprimento.
Monumento ‘Velicidade, alma e emoção’ na praça Ayrton Senna do Brasil, em São Paulo
Renan Ferreira/TV Globo
Antes de ir para a praça, o monumento ficava na entrada do Complexo Viário Ayrton Senna. Ao ser retirado do complexo, ele foi restaurado e voltou ao formato original.
A cidade conta com mais uma praça que leva o nome do piloto, esta localizada no Morumbi. Já na Grande São Paulo, a cidade de Diadema possui uma Praça Ayrton Senna no bairro Conceição.
Praça Ayrton Senna do Brasil em São Paulo
Renan Ferreira/TV Globo
Estação Jardim São Paulo – Ayrton Senna
Estação de metrô Jardim São Paulo – Ayrton Senna
Aline Freitas/g1
A estação de metrô do bairro em que Ayrton Senna passou sua infância foi renomeada em sua homenagem em 2011, quando passou a se chamar “Jardim São Paulo – Ayrton Senna”.
A Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei em 24 de junho de 2009 para que o nome da estação homenageasse o piloto. O autor foi o então deputado Campos Machado (PTB).
Dois anos depois de o projeto de lei ser aprovado na Alesp, a mudança foi oficializada e houve a alteração.
Estação de metrô Jardim São Paulo – Ayrton Senna
Aline Freitas/g1
Estação de metrô Jardim São Paulo – Ayrton Senna
Aline Freitas/g1
Rodovia Ayrton Senna
Em 27 de dezembro de 1994 foi promulgada pelo então governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, a lei nº 9.054, a qual determinava a denominação de Rodovia Ayrton Senna da Silva à antiga Rodovia dos Trabalhadores (SP-70), via que liga a cidade de São Paulo a Guararema, região do Alto Tietê.
O projeto de lei (PL 256/1994) para a alteração do nome da rodovia foi apresentado pelo então deputado estadual Milton Monti e publicado no Diário da Assembleia Legislativa cinco dias após a morte de Senna, conforme informações da Alesp.
Trânsito na Rodovia Ayrton Senna, em SP
Erick Florio/Futura Press/Estadão Conteúdo
A rodovia foi inaugurada em 1º de maio de 1982, começa no final da Marginal Tietê, na Penha, Zona Leste da capital, e vai até o município de Guararema, no interior paulista, na confluência para a Rodovia Presidente Dutra e a Rodovia Governador Carvalho Pinto.
Segundo a EcoPistas, na época, também foi inaugurada uma ligação entre a rodovia e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, a rodovia Hélio Smidt (SP-019).
Estátua no Parque Ecológico do Tietê
Estátua de Ayrton Senna no Parque Ecológico do Tietê
Reprodução/TV Globo
Uma estátua de 4 metros de altura em homenagem ao piloto foi instalada no Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste, em dezembro de 2019. A homenagem foi colocada pela associação “Eu Amo o Brasil”.
O projeto original do instituto responsável pelo monumento era instalá-lo na Marginal Tietê, mas o pedido foi negado por causa do risco de acidentes.
Depois de receber a resposta negativa da gestão Bruno Covas (PSDB), o instituto procurou o governo do estado, sob gestão de João Doria, na época no PSDB, que liberou a instalação da estátua no parque estadual. O monumento fica nas margens da rodovia.
Na época, o Instituto Eu Amo o Brasil afirmou ao g1 e à TV Globo que a obra foi realizada depois de estudos feitos com diversos órgãos estaduais, entre eles a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a Ecovias, empresa que administra a rodovia. A empresa afirmou que a manutenção é de responsabilidade do próprio instituto, sem custos para o governo.
Kartódromo
Kartódromo Ayrton Senna
José Cordeiro/ SPTuris
Inaugurado em 1970, o kartódromo que fica no Autódromo de Interlagos foi rebatizado em 1996 de Kartódromo Ayrton Senna em homenagem ao tricampeão de Fórmula 1. Senna venceu sua primeira corrida de kart em julho de 1973, quando tinha 13 anos.
As corridas de Kart do autódromo são realizadas neste espaço reservado para as competições oficiais do esporte e para quem deseja correr como forma de lazer.
Circuito ‘Nosso Senna’ no Setor A
Circuito gratuito e interativo homenageia Ayrton Senna em Interlagos
Divulgação/Autódromo de Interlagos
O principal setor de arquibancadas do Autódromo, o setor A, conta com o circuito “Nosso Sena”, que apresenta QR Codes que possibilitam o acesso dos visitantes a declarações de Ayrton Senna, fatos e fotos marcantes de sua carreira e até uma playlist de suas músicas prediletas, segundo divulgou o Autódromo de Interlagos.
Outra experiência interativa se conecta com a habilidade que Senna tinha em dirigir nas pistas molhadas.
Por isso, no chão do espaço, algumas frases motivacionais, que foram escritas com tinta especial, só podem ser vistas quando molhadas, em dias de chuva ou ao jogar água nesses pontos específicos.
Homenagem tecnológica a Ayrton Senna no setor A
José Cordeiro/ SPTuris
O circuito também reserva um tempo para competir. Com o jogo Caça Vitórias, aberto no navegador de cada celular por meio de um QR Code, os visitantes devem encontrar 11 placas espalhadas pelo local, que correspondem aos 11 anos de atuação de Senna na Fórmula 1. Suas 41 vitórias serão apresentadas em vídeos.
A visitação é gratuita e pode ser feita todos os dias, das 8h às 18h. Ela só é permitida em dias em que não há corridas, festivais ou demais eventos no local.
Speedland
Mural em homenagem ao Senna na Speedland
Divulgação/Bruno Terena
O maior complexo de kart do país, localizado no Tatuapé, Zona Leste da capital, também presta homenagens ao ex-piloto. O local foi inaugurado em 2015 com um mural para Ayrton.
Além do mural que lembra os tempos de Senna no kart, o complexo conta com o “Espaço Senninha”, área voltada para o público infantil.
Clube da comunidade Ayrton Senna
E no Jardim Popular, com o personagem Senninha como mascote, fica o clube Ayrton Senna, um espaço para a comunidade local que conta com quadras e espaço de lazer. O local, inaugurado em 1998, está em obras.
*Sob supervisão de Paola Patriarca
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