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Polícia de Nova York retira manifestantes que ocupavam a Universidade de Columbia

Mais de 1.700 pessoas já foram presas em protestos contra a guerra na Faixa de Gaza. Polícia retira manifestantes que ocupavam universidade em Nova York
A Universidade de Columbia amanheceu vazia. As barracas que há duas semanas formavam um campamento dentro do campus viraram um amontoado de lixo.
Na terça-feira (30), a reitoria da universidade decidiu acionar a polícia para que retirasse os manifestantes.
Por volta das 20h, a Columbia enviou um alerta aos alunos e pediu para que ficassem dentro dos seus dormitórios. Menos de uma hora depois a ação policial começou.
Pouco depois das 21h, os policiais começaram a avançar. Com uma caixa de som, eles pediam para as pessoas se dissiparem e tinham várias algemas de plástico.
Enquanto um grupo de agentes se dirigiu para o acampamento, outro foi para o Hamilton Hall – o prédio histórico da universidade invadido na noite anterior.
O que significa o símbolo de melancia desenhado em cartazes de manifestantes pró-Palestina em universidades americanas
Os manifestantes usaram móveis para bloquear a entrada e jornais para tampar as portas de vidro. Policiais usaram um veículo especial para entrar no prédio através de uma janela, do lado oposto.
As salas foram revistadas uma a uma. Ao menos dois ônibus levaram pessoas detidas pela polícia. A saída aconteceu pouco mais de uma hora e meia após a polícia de Nova York entrar no Hamilton Hall para retirar os manifestantes.
Ao menos 103 pessoas foram detidas. A polícia vai continuar no campus da universidade até o dia 17 de maio, depois da formatura.
O prefeito do Nova York disse que as autoridades estão trabalhando para identificar quais dos detidos são realmente estudantes.
“Acreditamos que pessoas de fora participaram para criar o caos e não para protestar de forma pacífica”, afirmou Eric Adams.
Também em Nova York, a polícia prendeu 163 manifestantes em outra instituição, a City College.
Do outro lado do país, a madrugada foi de violência na Universidade da Califórnia. Manifestantes pró-Israel atacaram os que estavam no acampamento pró-Palestina com fogos de artifício. Depois com pedaços de pau.
A polícia atuou para conter a violência. A reitoria cancelou as aulas de quarta-feira (1º).
Tumulto também na universidade de Wisconsin-Madison, onde mais de 30 foram presos.
A porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Joe Biden acompanha de perto os protestos nas universidades.
“Os americanos têm o direito de protestar de forma pacífica e os alunos de se sentirem seguros. Uma porcentagem pequena desses estudantes está atrapalhando a experiência acadêmica dos demais”, afirmou Karine Jean-Pierre.
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