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‘Nunca me falaram que eu tinha que ficar sempre no médico’: como falta de informação afeta tratamento de câncer


O Profissão Repórter acompanhou a luta de mulheres para conseguir diagnóstico para o câncer de mama e de colo de útero. Pacientes ouvidas pela reportagem relatam demora nos diagnósticos por falta de conhecimento e informação
O Profissão Repórter desta terça-feira (30) acompanhou a luta de mulheres para conseguir diagnóstico e tratamento para o câncer de mama e de colo de útero, doenças que matam, em média, 18 mulheres por dia no Brasil. Pacientes ouvidas pela reportagem relatam demora nos diagnósticos por falta de conhecimento e informação.
“Em 2017 já deu o primeiro sinal. E, por falta de conhecimento, eu também não me atentei. Só quando comecei a sangrar, comecei a passar mal, eu fui fazer o exame e deu que era câncer de colo de útero”, contou Sheila Ferreira, dona de casa que faz tratamento contra a doença na FCECON (Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas).
‘Nunca me falaram que eu tinha que ficar sempre no médico’: como falta de informação afeta tratamento de câncer
A reportagem também visitou uma clínica que acolhe mulheres diagnosticadas com câncer em Belfort Roxo, no Rio de Janeiro. A falta de conhecimento sobre a doença também é foi um entrave para elas.
“Eu casei, tive filho e nunca me falaram que eu tinha que estar sempre no médico revendo. E apareceu de volta agora, depois de 30 anos”, afirmou Dinalva Fernandes, de 73 anos, em tratamento do câncer de mama.
A luta das mulheres pelo diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo do útero
Autocoleta
Pesquisasores avaliam exame de autocoleta para disgnóstico de câncer de colo de útero
Na zona rural do município de Manaus, um grupo de pesquisadores está avaliando uma nova estratégia para auxiliar no diagnóstico de câncer de colo de útero: o dispositivo de autocoleta.
O tubo de plástico com uma haste permite que a própria mulher encoste a ponta das cerdas no colo do útero e colha o material para o exame que vai detectar se ela tem ou não o HPV – o vírus é o principal causador do câncer do colo do útero.
Para o sucesso da iniciativa, os agentes de saúde, responsáveis por levar os testes até as mulheres, são personagens importantes.
“Tem uma comunitária na minha área que disse que fazia mais de 5 anos que ela não coletava. Na mente delas, para elas fazerem o exame, elas tem que estar sentindo alguma coisa”, contou Talice Rabelo, agente comunitária de saúde.
Pesquisadoras testam exame de autocoleta em pacientes com suspeita de câncer de colo de útero
Reprodução/Profissão Repórter
Veja a íntegra do programa abaixo:
Edição de 30/04/2024
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