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Telescópio em SP capta luz da explosão de estrela massiva a 23 milhões de anos-luz da Terra


Supernova ajuda astrofísicos a entenderam mais sobre a evolução estelar e a formação de elementos químicos no universo. Fenômeno é, até o momento, o mais brilhante observado neste ano, diz diretor do Polo Astronômico de Amparo. Explosão de supernova foi captada por telescópio do Polo Astronômico de Amparo
A luz da explosão de uma estrela massiva em uma galáxia localizada a 23 milhões de ano-luz de distância da Terra foi captada por um telescópio do Polo Astronômico de Amparo (SP), na noite desta quarta (1).
O fenômeno conhecido como supernova indica a morte de uma estrela, e ajuda astrofísicos a entenderam mais sobre a evolução estelar e a formação de elementos químicos no universo. É, até o momento, o mais brilhante observado neste ano, embora não seja vísivel a olho nu.
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De acordo com o professor de astronomia e diretor do Polo de Amparo, Carlos Eduardo Mariano, a supernova SN 2024gg1 ocorreu na galáxia NGC 3621, e foi descoberta no dia 11 de abril por um telescópio do Projeto Atlas, mantido pela Nasa.
O registro na noite desta quarta foi possível por conta de uma série de condições favoráveis no céu noturno. Mariano explica que após a explosão, há um pico de energia, e ela fica milhões de vezes mais luminosa que o nosso Sol.
“Vamos observar uma diminuição do brilho dela nas próximas semanas. Supernovas dentro da nossa galáxia são fenômenos bem raros de se ver, mas como o universo tem muitas galáxias, conseguimos, todos os anos, captar esses eventos com telescópios. Este ano, até agora, essa é a mais brilhante, até pela proximidade, uns 23 milhões de ano-luz”, detalha.
Seta indica explosão de supernova em galáxia localizada a 23 milhões de ano-luz de distância da Terra foi captada por telescópio do Polo Astronômico de Amparo (SP)
Polo Astronômico de Amparo
Ao falar em proximidade, o professor de astronomia dá ênfase que isso ocorre na comparação com a imensa maioria de supernovas detectadas anualmente. “Mas a gente não pode dizer que 20 milhões de ano-luz é uma distância pequena.”
Apesar de mencionar o brilho intenso da explosão, Mariano lembra que a supernova SN 2024gg1 não é visível a olho nu, e que a captura ocorreu com uma “câmera bem sensível”, própria para astronomia, acoplada ao telescópio do Polo, e foram agrupadas várias exposições, totalizando 16 minutos.
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