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Alckmin diz que Brasil está livre da febre aftosa e não precisará mais vacinar rebanhos

Declaração foi dada nesta quinta-feira (2) por meio do CanalGov. Uma portaria foi publicada nesta manhã no Diário Oficial da União (DOU) reconhecendo a situação. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (2), que o Brasil está livre da febre aftosa e que não há mais a necessidade de vacinação contra a doença.
Mais cedo, uma portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) reconhecendo a situação.
“O sonho sempre foi a gente ter livre de febre aftosa, sem vacinação”, afirmou Alckmin.
Desta forma, a imunização dos rebanhos foi suspensa em todas as unidades da federação. Recentemente, o ministério antecipou a última campanha de imunização nos últimos estados (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) que ainda não tinham o reconhecimento do fim da doença.
A expectativa agora é conseguir antecipar o reconhecimento internacional dessas áreas, o que pode facilitar aberturas de mercados. A meta do Brasil é ser reconhecido internacionalmente totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, afirmou que em agosto o ministério deve enviar os resultados da suspensão da vacinação do Brasil para a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) e a expectativa é que a auditoria do órgão conclua uma auditoria sobre a documentação até maio de 2025.
“Este talvez seja o desafio mais difícil que o Brasil tomou em décadas”, afirmou o secretário Goulart.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que com a decisão, o Brasil poderá entrar em um patamar antes não acessado, como o de países Japão e Coreia do Sul.
“O que significa isso? Não é o fim de um processo, é o início de um processo que o Brasil troca de patamar, num grupo de elite sanitária mundial, que é muito mais difícil de se manter nessa elite. Pela lógica, você retirando a vacina nós ficamos mais vulneráveis, mas com dedicação nós vamos atingir mercados muito exigentes. A partir do reconhecimento da OMAS, nós vamos poder vender para Japão, Coreia do Sul e que poucos países do mundo conseguem acessar”, afirmou Fávaro.
Os Estados do Acre, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia, bem como partes do Amazonas e Mato Grosso, já têm o reconhecimento internacional da Omsa, e também não vacinam seus rebanhos.
Para conquistar o reconhecimento internacional, a Omsa exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos Estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Assim, nesta quinta foi publicada portaria que restringe a movimentação de bovinos e bubalinos e de produtos desses locais para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país. Bem como está proibido o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas.
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