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Quase 15 mil pessoas tiveram que sair de casa em todo Rio Grande do Sul


Desmoronamentos causaram 4 mortes e deixaram desaparecidos em Gramado, comunidades inteiras inundaram em Maquiné e enchentes invadiram casas de bairro em Porto Alegre. Quase 15 mil pessoas tiveram que sair de casa em todo Rio Grande do Sul
Em todo o Rio Grande do Sul, quase 15 mil pessoas tiveram que sair de casa.
Comunidades inteiras inundaram em Maquiné, no litoral norte. A cidade tem cerca de 2 mil pessoas ilhadas. Quem conseguiu sair, está abrigado em um salão paroquial. A casa da dona de casa Carmen de Freitas inundou pela terceira vez no período de um ano:
“Dessa vez foi pior que as outras, porque a gente deixou tudo para trás. Não foi só a minha casa, os vizinhos lá atrás ficaram tudo ilhados”.
A rotina de perdas é ainda maior para quem vive em uma região de Porto Alegre. O bairro Arquipélago tem 16 ilhas e, nesta quinta, os moradores amanheceram mais uma vez com as casas invadidas pela água.
A pescadora Maribel Veiga diz que o tempo sempre é curto para tomar uma decisão tão importante como a de deixar a casa pra trás. Ela conseguiu levar uma sacola de roupas, os animais de estimação e o terno do filho.
“Quando a gente saiu de casa já tinha subido nas camas, molhado as roupas de cama. Mal a gente se recuperou da outra… Isso que é brabo, né?”, lamenta.
Idosa aguarda família buscá-la após deixar sua casa com a cachorrinha
JN
Dona Maria Eneida, de 78 anos, sempre viveu na mesma rua e perdeu a conta de quantas enchentes enfrentou com a família. Agora, aos 78 anos, morando sozinha, foi convencida pelo filho que era preciso sair.
“Ele me ligou, né? ‘Mainha, eu vou aí lhe buscar’. Aí eu: ‘eu vou poder levar minha cachorra? Se eu não puder levar ela, eu não saio de casa’. Ela está aqui, vai comigo”, conta.
A aposentada Jurema Moura da Rosa não sabe se quando voltar a casa ainda vai estar de pé.
“A estrutura da casa está condenada, tanto a minha quanto a da minha filha. Todo ano é isso aí. A gente tem que estar preparado para, de uma hora para a outra, deixar a casa. Porque a água quando vem, vem mesmo, sabe?”, diz.
Com a Ilha das Flores quase submersa, a família da auxiliar de serviços gerais Juliana Marchiotti montou duas barracas na estrada para esperar o fim da chuva
JN
Com a Ilha das Flores quase submersa, a família da auxiliar de serviços gerais Juliana Marchiotti montou duas barracas na estrada para esperar o fim da chuva. O espaço é pequeno para cinco pessoas, mas eles ainda preferem não sair daqui.
“A água está subindo e pra onde nós vamos se para cá não tem abrigo? Porque não é o momento de pensar só em si, tem que pensar no próximo também”, afirma ela.
No site paraquemdoar.com.br, você encontra formas de ajudar as famílias que estão sofrendo as consequências da chuva no Sul.
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