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Mulher que levou tio ao banco para tentar obter empréstimo vira ré, mas deixa prisão


Juíza atendeu pedido da defesa para que Érika Nunes respondesse em liberdade, mas aceitou denúncia do Ministério Público e, agora, ela vai responder na Justiça por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia contra a mulher que levou o tio ao banco para tentar obter um empréstimo e, no mesmo dia em que se tornou ré, ela pode sair da prisão.
Érika Nunes deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no meio da tarde desta quinta-feira (2), e foi recebida com abraços por parentes.
Érika estava presa desde o dia 16 de abril. A juíza Luciana Mocco revogou a prisão atendendo a um pedido da defesa, que alegou que Érika é ré primária, tem residência fixa, saúde mental debilitada e precisa cuidar da filha menor com necessidades especiais.
Érika Nunes deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e foi recebida com abraços por parentes
JN
A magistrada destacou que o clamor público não é requisito previsto em lei para a manutenção da prisão.
“A gente está muito feliz, ela chorou muito. Só de saber que existe uma decisão na qual ela vai poder responder ao processo em liberdade, sendo garantido o seu direito fundamental e constitucional – porque o princípio de inocência é regra de tratamento”, afirma a advogada de Érika, Ana Carla de Souza Correia.
Mas a magistrada aceitou a denúncia do Ministério Público. Agora, Érika vai responder por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.
O Ministério Público concluiu que Érika simulou tentar acordar o tio, Paulo Roberto Braga, mesmo sabendo que ele estava morto, colocando uma caneta na mão pra que idoso assinasse o empréstimo.
O MP afirma ainda que Érika agiu de forma consciente e voluntária e demonstrou total desprezo e desrespeito pelo tio.
A juíza entendeu que a liberdade de Érika Nunes não prejudica o processo, mas ela terá que cumprir medidas cautelares, como se apresentar todo mês à Justiça, e está proibida de deixar o Rio por mais de sete dias sem autorização judicial.
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