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O consultório da rede pública que receita óleo de cannabis para o tratamento de algumas doenças neurológicas


Há um ano são atendidos no espaço 319 pacientes com epilepsia, espectro autista, Alzheimer e outras doenças. Médico ressalta o óleo da cannabis ‘não é a cura de uma doença’ e que vem para auxiliar. O consultório da rede pública que receita óleo de cannabis para o tratamento de algumas do
Estádio do Volta Redonda, no sul fluminense. Quem olha de cima não imagina o que há fora dos gramados, bem debaixo das arquibancadas.
O espaço foi aproveitado para consultórios da rede pública, como mostrou o Globo Repórter desta sexta-feira (3). Um deles oferece atendimento médico e óleos de cannabis caso o paciente necessite de um remédio diferenciado.
“Esses pacientes faziam rifas, os amigos ajudavam, os parentes ajudavam a adquirir o medicamento que o custo é extremamente alto”, diz Juliana Boechat, farmacêutica.
Hoje o remédio é importado e de graça. Richard, que conversou com a reportagem, recebe o óleo em casa. A mãe, Gilcéia, já não sabia como cuidar do rapaz com microcefalia. “Ele não falava, não andava… Agora tá aprontando tudo e mais um pouco”, contou.
Parte do Estádio do Volta Redonda é utilizado para consultórios da rede pública que oferecem tratamentos com óleos de cannabis
Reprodução/TV Globo
A fisioterapeuta Maria Eliane Pinheiro também compartilhou a experiência de seu filho.
“Na parte cerebral é fantástico o resultado. A gente percebe nas primeiras doses o olhar deles. Eles começam a ver a gente. O meu filho não me olhava nos olhos e hoje ele me vê”, afirmou.
A fisioterapeuta Maria Eliane Pinheiro acompanha o tratamento de seu filho Gabriel com óleo de cannabis.
Reprodução/TV Globo
Há um ano são atendidos no espaço 319 pacientes com epilepsia, espectro autista, Alzheimer e outras doenças. Uma lei municipal facilitou a implantação do atendimento, além de uma parceria com uma universidade local.
A comerciante Rose tem epilepsia. E se machucava durante as convulsões, que ocorriam até duas vezes por dia. No local, ela conheceu o doutor Edilberto Fernandes de Miranda é um dos médicos da clínica.
“O que me marca, assim, no tratamento da Rose é isso aí, porque ela não conseguia sair de casa sozinha, ela tinha medo de dar crises na rua, de sair, de cair.”
Cannabis: o que dizem pacientes e pesquisadores sobre uso medicinal da planta
Edilberto ressalta que a Rose toma canabidiol junto com a medicação anticonvulsivante.
“O canabidiol, o óleo da cannabis, não é um milagre. Não é a cura de uma doença. Ele vem nos auxiliar. Ele é um coadjuvante de um tratamento total”, disse.
Os medicamentos à base de cannabis ainda são muito novos e não curam, mas pesquisas indicam e especialistas afirmam que eles são capazes de tratar pacientes que têm resistência aos remédios convencionais.
Veja a íntegra do programa abaixo:
Globo Repórter – o uso medicinal da cannabis – 03/05/2024
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