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Vacina da dengue: Paranaguá começa imunização na segunda-feira, 6

O Ministério da Saúde divulgou, na semana passada, a ampliação da vacinação contra a dengue para mais municípios do Paraná. Com isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enviou as doses para as Regionais de Saúde que, por sua vez, encaminharam aos municípios. Paranaguá começa a vacinar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo da campanha, na segunda-feira, 6.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá, a vacinação contra a dengue ocorre apenas nas unidades de saúde da Vila Guarani, Ilha dos Valadares (UBS Emir Roth) e no Porto Seguro. Para aplicação da vacina da dengue é necessário apresentar a carteirinha de vacinação, um documento de identificação e o Cartão SUS. As unidades estarão abertas das 8h às 17h.

A superintendente de Vigilância em Saúde em Paranaguá, Cleonice Ferreira, explicou que a escolha das três unidades básicas de saúde se justifica por, desta forma, atingirem todas as regiões de Paranaguá.

“Além disso, como recebemos um número menor de doses neste primeiro momento, achamos melhor centralizar a vacinação. Posteriormente, quando recebermos uma nova remessa, poderemos estender a vacinação para as outras unidades, mas lembramos que todos os jovens nessa faixa etária podem procurar um dos três postos para receber a vacina”, enfatizou Cleonice.

A secretaria de Saúde de Paranaguá recebeu, até o momento, cerca de 2.600 doses e novos lotes devem chegar para dar sequência à vacinação de, aproximadamente, 10 mil pessoas nessa faixa etária no município.

Consulta prévia

Antes de receber a vacina da dengue, o público passará por uma consulta prévia com o setor de enfermagem. 

“A enfermeira vai conversar com o paciente, perguntar se teve algum período de febre, se teve dengue. É extremamente importante relatar se teve dengue, porque isso vai fazer com que a vacina seja feita posteriormente, não nesse momento”, explicou Cleonice.

Duas doses da vacina contra a dengue

A imunização contra a dengue com a vacina da Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda, contempla duas doses com intervalo de três meses entre elas. Caso a pessoa relate que já teve dengue, deverá esperar seis meses para poder receber a dose. Ao contrário de algumas outras campanhas de imunização, a da dengue não deve ser realizada junto com outra vacina, sendo necessário um intervalo de 15 a 30 dias, dependendo de qual outro imunizante o paciente recebeu.

criança recebendo vacina da dengue
Secretaria de Saúde de Paranaguá espera vacinar 10 mil pessoas nessa faixa etária no município
Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN

Vacina da dengue é segura?

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a vacina contra a dengue, que é aplicada em campanha vigente em mais de 500 municípios do País, é segura e efetiva. “É importante entender que cada imunizante é desenvolvido para prevenir uma doença específica, e sua segurança e eficácia são comprovadas por estudos científicos e órgãos reguladores de saúde em todo o mundo, como é o caso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil”, divulgou o MS.

O processo de vacinação no Brasil é controlado e monitorado desde a produção até a administração na população, passando pelo desenvolvimento da vacina, incorporação no sistema de saúde, aquisição, armazenamento, vacinação nos postos e monitoramento e vigilância. Esta última etapa inclui o acompanhamento das coberturas vacinais e a segurança, por meio de análises dos sistemas de informações em saúde.

Por que vacinar contra a dengue?

A vacina contra a dengue é indicada para a prevenção de todos os sorotipos (1, 2, 3 e 4) da doença. No Brasil, já foi identificada a circulação dos quatro sorotipos. Assim, indivíduos residentes em áreas endêmicas podem, ao longo da vida, serem infectados pelos quatros tipos de vírus.

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O boletim semanal da dengue publicado na última terça-feira, 30, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou mais 42 mortes e 32.819 casos no Estado. No atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, o Estado já totaliza 213 óbitos pela doença. Os dados do 34.º Informe Epidemiológico também apontam 293.336 casos confirmados, além de 569.474 notificações e 108.596 casos em investigação.

De acordo com este último informe, o litoral contabiliza 1.268 casos de dengue. Guaratuba segue com o maior número de casos (813), seguida de Paranaguá (205), Matinhos (129), Morretes (73), Pontal do Paraná (29) e Antonina (19).

Com informações da Prefeitura de Paranaguá, Sesa e Ministério da Saúde

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