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Defesa Civil mantém cidade de SP em estado de atenção para altas temperaturas; capital não registra chuva significativa há 18 dias


São Paulo bateu o recorde de dia mais quente de maio da história pela terceira vez seguida neste sábado (4) após registrar 32,5ºC, segundo o Inmet. Calor atípico para a época pode durar até o final da primeira quinzena. Calor intenso em SP
RONALDO SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Defesa Civil Municipal mantém toda a capital paulista em estação de atenção para altas temperaturas, segundo informou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo neste domingo (5).
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Os dados do CGE mostram que a capital paulista completou 18 dias sem registro de chuvas significativas.
Neste último sábado (4) foi registrado o dia mais quente da história em um mês de maio, conforme termômetro de estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 32,5°C. A marca superou o recorde de 32,1ºC registrado nesta sexta-feira (3).
Ainda segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências, o domingo começou com pouca nebulosidade e termômetros oscilando em torno dos 19,3°C durante a madrugada.
As estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo indicam que as temperaturas mínimas chegaram aos 13,3°C no extremo sul da cidade, enquanto a região central registrou 21,7°C.
São Paulo bateu o recorde de dia mais quente de maio da história pela terceira vez seguida neste sábado após registrar 32,5ºC
Paola Patriarca/g1
No decorrer do dia o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas, com máximas que podem superar os 33°C. Alerta-se que a umidade relativa do ar entra em declínio e deve atingir valores críticos, abaixo dos 30%, nas horas mais quentes.
No final da tarde a chegada da brisa marítima deve causar um ligeiro aumento de nebulosidade, entretanto não há previsão de chuva.
Previsão para os próximos dias
A previsão para os próximos dias é de que o tempo seguirá seco e ensolarado com temperaturas elevadas para a época do ano, com índices de umidade atingindo valores em torno dos 30%.
“Alerta-se que estas condições meteorológicas dificultam a dispersão de poluentes, além de favorecer a formação de queimadas, o que prejudica a qualidade do ar”, afirma o CGE.
Pedestres no Viaduto do Chá, na região central da cidade de São Paulo
BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
A segunda-feira (6) deve começar com sol e temperaturas em rápida elevação no decorrer do dia. Os termômetros devem variar entre mínimas de 18°C e máximas que podem superar os 32°C, com índices de umidade atingindo valores em torno dos 30% nas horas mais quentes.
No final do dia a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, entretanto não há condição de chuva.
Na terça-feira (7) persistem as condições de tempo seco e ensolarado, com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade.
As mínimas oscilam em torno dos 19°C, enquanto as máximas podem superar os 32°C. A umidade relativa do ar entra em declínio e deve atingir valores em torno dos 30%. Apesar do ligeiro aumento de nebulosidade no final do dia, não há expectativa de chuva.
As maiores temperaturas do mês de maio, segundo o Inmet:
32,5ºC – 04/05/2024
32,1ºC – 03/05/2024
31,7ºC – 02/05/2024
31,7ºC – 03/05/2001
31,5ºC – 01/05/2024
31,3ºC – 07/05/2010
30,7ºC – 02/05/2001
30,1ºC – 01/05/2003
Fora de época
O g1 ouviu Cesar Soares, especialista da Climatempo, que explicou o que tem causado essas altas temperaturas no outono. Segundo ele, a condição é o resultado de três fatores:
Bloqueio Atmosférico
Frente Fria no Sul
El Niño
Soares comenta a relação entre eles. “Primeiro estamos sob influência de um forte bloqueio atmosférico – que é uma forte massa de ar seco e quente que fica por dias nas áreas centrais do país e não permite a troca com o ar frio vindo do polo sul”, afirma.
“Além disso, temos uma frente fria no Sul do país, que reforça o calor no Sudeste pelo que a gente chama de condição pré-frontal. Devido a presença da frente, os ventos nas áreas centrais do país passam a transportar mais ar quente vindo do interior, por isso a temperatura sobe ainda mais”, complementa.
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O El Niño – fenômeno caracterizado pelo aquecimento maior ou igual a 0,5°C das águas do Oceano Pacífico – ainda interfere na situação, segundo Soares, mesmo que esteja fraco nessa época do ano.
O especialista explica, ainda, que o calorão fora de época deve durar até o final da primeira quinzena de maio na capital.
Quanto a recordes mensais, só será possível saber, de fato, quando junho chegar. Mas Soares é categórico: “Podemos dizer, sim, que este mês de maio tem potencial para ser um dos mais quentes no país”, afirma.
Ainda de acordo com dados do Inmet, abril foi o mês mais quente desde 2016 no Brasil.
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