• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Orcas são registradas nadando no mar de São Sebastião e Ilhabela, veja o vídeo


Um dos animais já é um velho conhecido dos pesquisadores, mas o outro foi visto pela primeira vez e já foi “batizado”. Orcas são registradas nadando no mar de São Sebastião e Ilhabela, veja o vídeo
Duas orcas foram flagradas enquanto nadavam no mar em São Sebastião e Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo. Um dos animais já é conhecido pelos pesquisadores, mas o outro foi avistado pela primeira vez. Os animais costumam frequentar a região em busca de alimento.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
O registro foi feito pelo fotógrafo Rafael Mesquita no dia 28 de março. Nos dois dias anteriores um grupo de orcas já havia sido flagrado no Litoral Norte de São Paulo.
“Tive o grande privilégio de poder estar com esses animais majestosos dois dias seguidos, o primeiro no sul de Ilhabela e o segundo em São Sebastião, na rota para Alcatrazes”, conta Rafael Mesquita em uma postagem nas redes sociais.
O vídeo mostra duas orcas. Um deles é o Almirante, velho conhecido dos pesquisadores da região. Ele foi visto pela primeira vez em 1993, no Rio de Janeiro, a suspeita é de que ele tenha cerca de 40 anos e mais de 2 metros de comprimento.
As duas orcas são machos
Reprodução/Rafael Mesquita
Já a outra orca também é um macho, mas ainda não havia registro dele na costa brasileira. “Tive a honra de poder escolher o nome e o batizei de Akin, que na língua Iorubá significa guerreiro corajoso, herói”, lembra Rafael Mesquita.
Akin tem entre 15 e 20 anos. É um macho grande, com uma nadadeira que mede cerca de um metro e oitenta.
Segundo Júlio Cardoso, fotógrafo, pesquisador e fundador do “Projeto Baleia à Vista”, as duas orcas do vídeo são “moradoras” da costa brasileira e vivem em uma área que vai do norte do Rio de Janeiro, na região de Cabo Frio, Arraial do Cabo, até Santa Catarina.
“A passagem delas pelo litoral norte não tem nada a ver com a época do ano. Elas ficam andando para lá e para cá atrás de caça. Gostam de caçar por aqui raias de várias espécies e se alimentam de raias. As orcas são predadores topos de cadeia alimentar, tem dentes e precisam obter um melhor resultado estratégico. Por isso, precisam pegar coisas grandes”, explica Júlio Cardoso.
Ao contrário do que muitos pensam, as orcas não são da família das baleias, mas sim dos golfinhos. São animais que podem ser encontrados em todos os oceanos do mundo, do Ártico ao Antártico.
Orcas caçando em 2020
Reprodução/Projeto Baleia à Vista
A espécie está no topo da cadeia alimentar, portanto, não é considerada alimento para nenhum outro animal. Os únicos responsáveis por matarem orcas no mundo são os seres-humanos. Caso não haja interferência direta dos humanos, as orcas podem viver cerca de 80 anos.
“A gente costuma dizer que as orcas são iguais os lobos, porque os lobos caçam, andam em matilhas, e as orcas também são assim, são organizadas, caçam muito bem, são muito inteligentes e por meio da fala transmitem a cultura, o que sabem. Cada grupo de orcas tem o dialeto próprio delas, se você colocar orcas de grupos diferentes, elas não vão se entender, porque a fala, o dialeto é diferente”. Finaliza o pesquisador.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1