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Autora da biografia de Madonna revela que não era fã da cantora e conta processo de 5 anos até a publicação do livro

Lançada recentemente no Brasil, biografia da artista tem mais de 800 páginas. “Todo artista quer mudar o mundo. Madonna mudou”, diz biógrafa da cantora
65 anos de idade, 40 de carreira, a rainha do pop tem muitas histórias de uma vida rebelde e cheia de transformações. São tantas, que a biografia da artista, lançada recentemente no Brasil, tem mais de 800 páginas.
O Fantástico conversou com a autora, a Mary Gabriel, que – por incrível que pareça – nem era fã de Madonna quando decidiu encarar esse desafio. Ela foi fisgada pelo fenômeno quando menos esperava.
“Eu queria escolher uma artista para biografar. E enquanto eu pesquisava, eu dei de cara com um discurso da Madonna de 2016, em que ela basicamente falava de luta”, conta Mary Gabriel.
“Ela tinha sido eleita Mulher do Ano e já abria a fala dizendo que era um capacho. Não era indulgência, era uma denúncia de que mulheres só sobrevivem na indústria do entretenimento se submetendo. Aí caiu para mim a ficha de que a Madonna era muito mais esperta do que eu pensava. Eu até então não era fã, sabe?”, revela.
Foram cinco anos entre pesquisas, leituras, o texto e a publicação do livro, sem nunca sequer conseguir falar com Madonna.
“Eu não tinha ideia do quanto ela seria inalcançável. Eu fui jornalista por 25 anos. Eu descobria o número, ligava, pedia para falar com a pessoa e ela atendia. Mas com alguém como a Madonna, é outro plano da existência. Eu tentei por cinco anos e entendi que não ia acontecer”.
“Aí decidi fazer como eu tinha feito com as minhas outras biografias, de pessoas que já tinham morrido: usei só arquivo, centenas de entrevistas antigas… Eu adoraria uma entrevista com ela, mas eu acho que funcionou mesmo assim”, conta.
História de Madonna
Destemida e determinada, Madonna já começou a carreira com o pé na porta.
“No início dos anos 80, uma mulher – especialmente uma cantora pop – tinha como trabalho obedecer […]. As gravadoras achavam que o público era só de homem. Mas a Madonna mudou cada aspecto de tudo isso. Ela no começo não compunha, mas já em 89 ela só cantava as próprias músicas”, afirma.
Mary Gabriel ficou impressionada com a coragem de Madonna.
“Ela era uma garota sozinha numa Nova Iorque violenta. Sem família, sem dinheiro, sem conexões com o mundo da música. E em pouco tempo, com determinação, coragem e, claro, talento, ela criou esse fenômeno chamado Madonna, que influenciou gerações de cantoras que surgiram depois, pedindo respeito – por ela, pelas mulheres e por outras minorias”.
Veja a entrevista completa no vídeo acima.
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