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Madonna fez dois shows no Rio (um para o povo e outro para vips); g1 viu metade em cada lugar e conta quais as diferenças


Tudo é diferente: uso de celulares, cardápio, educação, qualidade do som… g1 relata as duas experiências em show que reuniu 1,6 milhão no espaço normal e 7,5 na pista vip. Madonna leva fãs ao delírio no Rio de Janeiro com o maior show de sua carreira
Madonna fez dois shows bem diferentes no sábado (4), no Rio:
Uma apresentação foi para 1,6 milhão de pessoas, que se espremeram nas areias e calçadões da Praia de Copacabana;
A outra foi para um seleto grupo de 7,5 mil pessoas em um espaço na frente do palco, entre famosos, convidados de patrocinadores, influenciadores e demais vips.
O g1 viu metade da apresentação de Madonna na multidão de fãs; e a outra metade na área vip mais concorrida dos últimos tempos. Veja o relato:
É claro que ver o show na área vip é melhor em todos os aspectos: é possível ver Madonna sem a ajuda de telões, a qualidade do som é melhor e você divide o espaço com bem menos gente.
Madonna leva 1,6 milhão de pessoas a Copacabana
Fernando Maia/Riotur
O conforto é inegável e a ideia aqui não é romantizar a experiência de assistir no meio do povo. Mesmo assim, é impressionante como as prioridades de cada público são diferentes: no geral, a multidão parece estar mais interessada no show do que os vips.
O medo de ter o celular roubado ajuda a explicar a ausência de aparelhos no público. Selfies e luzinhas para cima eram raras fora do espaço de celebridades.
Quando Madonna pediu que os fãs levantassem os celulares para cima, a maioria não atendeu o pedido. Muitos deram risada. “É claro que eu deixei o meu celular em casa, né querida”, disse um fã perto de mim. A Polícia Militar conduziu 33 suspeitos a delegacias e apreendeu pelo menos 150 facas.
Na área vip, muitos fãs estavam ali para fazer conteúdo para redes ou tagarelar o tempo inteiro. Um pequeno e fiel grupo de pessoas se juntou na parte da frente do palco e das passarelas (o vip do vip do vip) e por lá deve ter ficado durante todo o show.
Nos arredores da “pista premium”, muita celebridade ou subcelebridade parecia não se importar tanto com o fato de estar em um espaço tão privilegiado.
Outra diferença tem a ver com educação. Ou a falta de. Em um evento deste porte, é normal levar esbarrões basicamente o tempo todo. Na área vip, a maioria olha feio para você quando isso acontece. Na pista normal, as pessoas pedem desculpas e até chamam você para cantar com elas.
Madonna durante megashow em Copacabana
REUTERS/Pilar Olivares
O som na frente do palco era impecável. Longe das celebridades, havia pontos com mais ou menos qualidade e potência sonora. Na praia, o som estava bom. Nos calçadões, nem tanto.
Além dos telões e caixas de som do palco principal e do palco do after no Leme, foram oito duplas de torres com caixas de som. Nessa estrutura, apenas as duas primeiras linhas tinham telões nas duas torres e o resto contou com telões apenas em uma delas.
O cardápio, é claro, também era bem distinto. No espaço premium, tudo era liberado: cerveja da marca patrocinadora, drinques e comidas como tartar de banana, saladas, aipim com carne seca, churros, comida mineira e outros quitutes.
No meio do povo, as opções nas barraquinhas de fast food variavam entre R$ 12 e 30, com milho verde, hot dog e hambúrguer entre as principais iguarias. A cerveja custava por volta de R$ 10 e a caipirinha era comprada por R$ 24.
Foram duas experiências bem diferentes, em todos os quesitos. Mas, no fim, o lugar de onde vi a apresentação não era tão importante assim: o que valeu mesmo foi ter assistido ao maior show da carreira da maior popstar em atividade.
Multidão em Copacabana pra show de Madonna
Lucas Landau/Reuters
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