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Promotor de Justiça é denunciado por agredir mulher grávida de 6 meses em Cravinhos, SP


Vítima de 35 anos disser ter sofrido ofensas verbais, socos e chutes, e que suspeito estava alcoolizado. Procuradoria-Geral de Justiça abriu investigação e obteve medida protetiva contra Wanderley Trindade Júnior, do MP de Ribeirão Preto. Promotor é suspeito de agredir companheira grávida em Cravinhos, SP
O promotor de Justiça Wanderley Trindade Júnior, do Ministério Público de Ribeirão Preto (SP), foi alvo de uma representação criminal da Procuradoria-Geral de Justiça após ser denunciado por suspeita de agressões e ofensas contra a mulher, que está grávida de seis meses.
A vítima de 35 anos alegou à Polícia Civil que no último sábado (4) levou socos e chutes após discutir com o promotor, com quem está há quatro anos. Ela também mencionou que Trindade Júnior estava alcoolizado no momento das agressões.
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Com base na denúncia, o Tribunal de Justiça acatou, no domingo (5), uma medida protetiva a favor da mulher, proibindo o promotor de se aproximar dela ou de manter contato com ela. Ele deve responder por lesão corporal, violência doméstica e injúria.
Procurado pela reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo no interior de São Paulo, o promotor de Justiça não se manifestou sobre a denúncia nesta segunda-feira (6).
O promotor de Justiça em Ribeirão Preto, SP, Wanderley Trindade
Reprodução/EPTV
A denúncia por agressão
De acordo com informações registradas em boletim de ocorrência e na representação da Procuradoria-Geral de Justiça, a mulher relatou que, no último sábado, por volta das 18h, estava em um sítio em Cravinhos (SP), cidade a 23 quilômetros de Ribeirão Preto, quando se envolveu em uma discussão com Trindade Júnior, segundo ela, porque ele havia ingerido bebida alcoólica em excesso.
Nesse momento, a vítima alega que o promotor a chamou de “vagabunda” e de “parasita” e que respondeu, dizendo que é mãe do futuro filho dele. Em seguida, afirma que o promotor disse para ela ir embora da casa. A mulher, por sua vez, disse para o promotor parar com a discussão, pegou no braço dele e deu um tapa nele.
Nesse momento, segundo ela, o promotor revidou com um tapa no rosto dela, além de socos. A vítima também alegou que ele a empurrou no chão, chutou as pernas e a lateral do corpo dela. Acrescentou que somente não caiu diretamente no chão porque foi amparada por uma caseira do sítio.
A representação da Procuradoria-Geral de Justiça
A Polícia Civil registrou boletim de ocorrência e solicitou exame de corpo de delito, além de fotografar ferimentos apresentados pela vítima. Depois, encaminhou todo o caso à Procuradoria-Geral por envolver um promotor de Justiça.
Em sua representação, o sub-procurador Wallace Paiva Martins Junior confirmou a abertura de um procedimento de investigação contra o suspeito e pediu urgência na concessão de medida protetiva a favor da mulher.
“Conforme documentos que acompanham a presente, a ofendida prestou declarações, ofereceu representação pelo crime contra a honra e requereu a aplicação de medidas protetivas de urgência para “proibição de aproximação física do agressor da ofendida, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor” e acompanhamento psicossocial do agressor”, relatou o representante do MP em São Paulo.
Em decisão expedida no plantão judiciário, o desembargador Alcides Malossi Junior acatou o pedido de medida protetiva de urgência, que prevê:
a proibição de o promotor se aproximar da vítima e de seus familiares;
a proibição de manter contato com a vítima, familiares e testemunhas;
a proibição de frequentar locais em comum do casal;
acompanhamento psicossocial do suspeito por meio de atendimento individual ou coletivo.
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