• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

JN sobrevoa as áreas de Porto Alegre mais afetadas pela cheia

O Centro Histórico é a região mais movimentada da cidade. Tem muitos prédios históricos que estão debaixo d’água. É um local que está isolado. JN sobrevoa as áreas de Porto Alegre mais afetadas pela cheia
Durante esta terça-feira (7), o repórter Cristiano Dalcin sobrevoou áreas de Porto Alegre para mostrar algumas das situações mais dramáticas da cidade vistas do alto.
No Centro Histórico, o prédio é o do Mercado Público de Porto Alegre, em uma região que foi fortemente atingida pela enchente de 1941. Por causa dela, foi construído um muro próximo a uma avenida para tentar impedir que o rio chegasse até lá. Agora, se vê toda a região – mesmo com o muro, mesmo com todo o sistema de contenção de cheias que foi construído na década de 1970 – completamente alagada.
É a região mais movimentada da cidade, o Centro Histórico. Tem muitos prédios históricos por lá também que estão debaixo d’água, praças… É uma região que está isolada. Tem muita gente querendo informação de quando vai poder transitar de novo por Porto Alegre. Agora só de barco. No Centro, o barco é o único meio de transporte.
Ao lado também fica a região do Quarto Distrito, que agora está sendo revitalizada. É uma das regiões mais afetadas da cidade. Estão sendo construídos novos prédios por lá, mas também está inacessível neste momento.
A equipe do Jornal Nacional sobrevoou a região das ilhas do Guaíba. São 16 ilhas que ficam no lago e algumas densamente povoadas. A água está no teto das casas. Tem muita gente ainda à espera de socorro. Há um trabalho muito grande de convencimento, porque tem gente que prefere permanecer, com medo de saques, com medo de deixar o que tem para casa ou até mesmo os animais de estimação. Em uma casa, os animais estão em cima do telhado.
Imagens de satélite mostram antes e depois de maior enchente da história no Rio Grande do Sul
O Jornal Nacional sobrevoou a orla do Guaíba, o principal ponto turístico da cidade. O local virou a zona de resgate. Tem muito voluntário trabalhando por lá e indo para a região das ilhas de Eldorado e de Guaíba. À medida em que as notícias dos resgates no Guaíba vão chegando para todo o país, vão pessoas de todas as regiões, de todos os estados para lá. Barcos estão chegando, muitos donativos e o trabalho não para na região.
A estação rodoviária está completamente alagada desde a semana passada. Não há previsão para a retomada dos serviços rodoviários, para os ônibus saírem. A região da cidade está totalmente isolada, assim como o aeroporto da cidade, que deve ficar até o fim de maio sem receber aviões, sem partidas e sem decolagens.
Parece um grande lago, mas a área é a pista do Aeroporto Salgado Filho. Pista de partida e decolagens, um grande lago, uma extensão do Lago Guaíba. Lago e pista, ou o que sobrou da pista neste momento no Salgado Filho. Aeroporto de Porto Alegre completamente alagado também. O que restou da pista, o final da pista, alguns poucos metros que ainda não foram encobertos pela água. Agora, o restante está totalmente submerso. Tem a parte da pista que não foi alagada. Um trecho bastante pequeno. À frente tem um lago.
“É impossível ficar indiferente a isso, porque é a cidade da gente. E a gente a vê desse jeito…”, lamenta o repórter Cristiano Dalcin.
LEIA TAMBÉM
Tragédia no RS: bombeiros, policiais, militares e voluntários resgatam milhares de pessoas
Brasileiros de todos os estados se unem para coletar e enviar doações aos atingidos pelas enchentes no RS
Aquecimento global é um dos principais responsáveis por eventos climáticos extremos, segundo especialistas
Jornal Nacional acompanha voo da Força Aérea Brasileira que saiu do RJ com mantimentos para o RS
Adicionar aos favoritos o Link permanente.
 
 
  • New Page 1