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Pablo Marçal, senador e jornal de SC: quem Planalto acusa de fake news sobre as chuvas no RS

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou, nesta terça-feira (7), que irá solicitar à Polícia Federal (PF) e à Advocacia-Geral da União (AGU) que investiguem as fake news que têm circulado nas redes sociais sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.

Fake news foi espalhada por senador Cleitinho

Senador Cleitinho Azevedo é citado em ofício como disseminador de fake news – Foto: senador Cleitinho Azevedo

No ofício, Pimenta cita 11 casos de notícias falsas que teriam sido disseminadas por influenciadores, parlamentares e até um jornal de Santa Catarina.

O ministro relata, entre outros exemplos, a veiculação de informações falsas de que empresários apoiadores do presidente Lula (PT) não estariam se mobilizando para ajudar as vítimas das enchentes no sul do país.

Pimenta menciona também alegações enganosas de que a calamidade no Rio Grande do Sul teria sido planejada.

“Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos”, diz o ofício.

O chefe da Secom também defende a adoção de providências, de forma que as condutas dos responsáveis sejam individualizadas. Trata-se, segundo ele, de uma forma de reforçar a credibilidade das instituições. “É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, ressaltou.

Rio Grande do Sul enfrenta catástrofe por conta das enchentes – Foto: CMS/Divulgação/ND

Fake news nas redes sociais

Em um dos casos citados no ofício está a publicação de um vídeo na plataforma X, no último domingo (5), em que o influenciador Pablo Marçal diz que “a Secretaria da Fazenda do estado está barrando os caminhões de doação”, “não estão (sic) deixando distribuir comida, marmita” e que “esse é ano político, por isso, a mídia não vai mostrar direito o que tá acontecendo”.

O documento afirma que o conteúdo publicado por Marçal já foi desmentido pela Secretaria da Fazenda do RS e por portais de notícia.

O ofício cita também que em outros vídeos que circulam em diferentes plataformas, Pablo Marçal afirma não entender “por que um empresário sozinho – referindo-se a Luciano Hang – “tem mais helicóptero lá” (no Rio Grande do Sul) do que a Força Aérea Brasileira: “Até agora não entendi o que que esse Presidente tá (sic) fazendo”.

Pimenta também faz menção ao senador Cleitinho Azevedo, afirmando que o parlamentar “tem ativamente compartilhado conteúdo desinformativo em suas plataformas de redes sociais”.

“Em post compartilhado nas plataformas Instagram e X, ele afirma que ‘A secretaria do Estado do Rio Grande do Sul ESTÃO BARRANDO (sic) os caminhões de doações por falta de nota fiscal. Canalhas! Pegam essas notas fiscais e levam para o quinto dos infernos. Se vocês não conseguem ajudar, não atrapalha (sic) quem está ajudando!’”, descreve o documento.

Ainda conforme descrito no ofício, apesar de já haver uma nota no X, informando que se trata de uma desinformação, o Jornal Razão publicou um texto no qual diz que o prefeito de Canoas (RS) afirmou que nove pacientes que estavam em UTI morreram por suposta demora do Exército.

O ND Mais entrou em contato com o jornal Razão e com a assessoria do influenciador Pablo Marçal para obter um posicionamento acerca do que foi citado no ofício e aguarda retorno. A assessoria do senador Cleitinho Azevedo não foi localizada até a última atualização desta matéria.

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