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Gaúchos viajam até SC para comprar comida após enchentes no RS: ‘Abastecer áreas que não foram afetadas’


Ceasa de Santa Catarina estima que 400 toneladas de frutas, legumes, verduras e hortaliças tenham sido compradas até a manhã desta quarta-feira (8). Gaúchos viajam até Santa Catarina para comprar comida
Com a situação de calamidade por causa das chuvas, estabelecimentos do Rio Grande do Sul têm procurado a Central de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) em São José, na Grande Florianópolis, como alternativa para manter a oferta de produtos em suas regiões.
O diretor técnico do Ceasa de Santa Catarina, Emerson Martins, estima que 400 toneladas de alimentos tenham sido compradas entre segunda-feira (6) e a manhã desta quarta-feira (8). A expectativa é que o número aumente.
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Os novos clientes, conforme Martins, são funcionários de mercados e restaurantes que compravam os produtos na Ceasa de Porto Alegre (RS), que está debaixo d’água, e buscam “abastecer áreas que não foram afetadas”.
A água na unidade da Ceasa na capital gaúcha chegou a atingir dois metros na segunda-feira (6). No total, 311 empresas operam a partir do local, onde trabalham cerca de 10 mil pessoas.
Nesta quarta-feira (8), a Defesa Civil gaúcha atualizou para 100 o número de mortos em razão dos temporais.
“Teve caminhoneiro comprador que chegou aqui ontem [terça-feira] à noite muito cansado e abalado psicologicamente. Nos ligaram hoje à noite, a gente abriu os portões para eles dormirem aqui dentro do pátio com mais segurança”, afirmou Martins.
Pátio da Ceasa em Porto Alegre
Ceasa/Divulgação
Compradores
A média de caminhões chegando do Rio Grande do Sul, conforme o diretor, foi de 10 na segunda-feira – número que se manteve no dia seguinte.
“Estamos entrando em contato com esses compradores para facilitar a vida deles, para saber o que temos de produtos e preços, estamos fazendo essa conexão com esses compradores”, afirma.
Conforme Martins, 4 mil pessoas circulam diariamente na Ceasa de São José. A direção afirma que nunca houve um movimento tão grande de comerciantes gaúchos.
➡️ Na segunda-feira, a Ceasa do Rio Grande do Sul informou “não há risco de desabastecimento” de legumes, verduras e frutas nos mercados, mas que “preços podem aumentar”.
“Estão vindo compradores do Rio Grande do Sul para abastecer áreas que não foram afetadas e fornecer produtos para estabelecimentos que não foram afetados, dentro do que é possível, como verdureiras, mercearias e supermercados”, completou diretor técnico do Ceasa-SC.
Toneladas de alimentos compradas na Ceasa/SC para o RS
NSC TV/ Reprodução
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Joel Viana, gerente de uma frutaria em Torres (RS), município litorâneo que faz divisa com o extremo Sul de Santa Catarina, relata que até os fornecedores que entregavam direto de suas lavouras não conseguiram levar os produtos por causa da obstrução das estradas.
Na manhã desta quarta-feira, ele encheu um caminhão com mais de 20 toneladas de frutas, legumes, verduras e hortaliças, em direção à cidade onde atua. Ele acredita que deve voltar já na próxima semana.
“Estão contando que eu chegue lá com essa mercadoria, para garantir esse abastecimento”, informou.
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