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Enchentes no RS: retirada de idosos de áreas inundadas é uma das maiores preocupações das equipes de resgate


Jornal Nacional conversou com idoso que vivenciou a enchente de 1941, que até então era a maior cheia da história de Porto Alegre. Enchentes no RS: retirada de idosos de áreas inundadas é uma das maiores preocupações
Jornal Nacional/Reprodução
Com ruas inundadas em diversas áreas do Rio Grande do Sul. Em alguns casos, o problema é que essas ruas são habitadas por pessoas de mais idade. E a remoção de idosos é uma preocupação enorme das equipes de resgate.
Seu Alfredo é um sobrevivente de duas enchentes. Em 1941, naquela que era a maior cheia da história de Porto Alegre, ele saiu de casa e buscou abrigo na casa de parentes no interior. Desta vez, prestes a completar 99 anos, foi resgatado com a filha do alagamento.
“Naquela época encheu muito. Mas lento, foi subindo devagar e não teve essa mortandade que tem nesta de agora”, comenta Alfredo.
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A maioria dos postos está racionando a venda ou não tem mais combustível. Um posto, que comprava combustível da região metropolitana, teve que buscar no Paraná. O litro da gasolina subiu 40 centavos por causa do frete. O estoque termina nesta quarta-feira (8) e não há previsão de uma nova entrega.
“A venda tem duplicado, triplicado, então a gente tem tentado manter um pouco dos valores, apesar do frete estar bem caro para nós, para poder ajudar todo mundo”, explica Marcos Silva, dono do posto.
E para quem consegue abastecer o momento também é de dividir, de se preocupar com o outro.
“Acredito até que estão destinando mais para as brigadas e para a Polícia Civil, que é o ideal. E é isso aí, vamos tentar pegar um pouquinho para tentar deixar armazenado e ir para casa depois”, comenta um homem.
A Assembleia Legislativa, que tem gerador de energia e antena de Wi-Fi, liberou o espaço do saguão para os moradores carregarem os celulares.
“Tu tem que se comunicar com família no interior, se comunicar com filhos e para tudo isso tu precisa da internet. E também para poder tirar dinheiro. Tudo está atrapalhando”, relata uma mulher.
Nos supermercados, a alta procura e a dificuldade para reposição têm deixado gôndolas vazias. Nesta quarta, faltaram itens como arroz e macarrão. A maior procura é pela água que ainda falta nas torneiras de algumas regiões.
“Sobrevivência, porque a gente está sobrevivendo diante de tudo isso”, relata um homem.
O Jornal Nacional acompanhou o momento da chegada de uma carga de água sem gás no supermercado. Os funcionários levaram e nem tem tempo de tirar a embalagem de plástico. As pessoas já vão pegando, fazem fila. 126 garrafas de 6 litros, uma por cliente, foram levadas em 15 minutos.
“A gente está olhando lá na frente para o que o estado vai passar, toda a história que a gente vai ter de reconstrução. Então, às vezes, chegar em uma prateleira vazia já não é mais um problema, a gente rapidamente se adapta a essa nova realidade e vai tentar contornar sabendo que tem pessoas em situação extremamente mais complicada que a gente”, comenta um homem.
A Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul, a Ceasa, foi afetada pela inundação e precisou ser montada, provisoriamente, no pátio de uma rede de farmácias, na cidade de Gravataí, vizinha a Porto Alegre.
“A gente está começando aqui essa operação temporária porque o complexo da Ceasa está lá com 2,60 metros de água nos 42 hectares, e a gente não tem ideia de quando a gente vai poder retornar para o nosso endereço”, explica uma representante da Ceasa- RS.
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