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Exército cancela inquérito em Bela Vista e abre outro em Dourados para apurar morte em treinamento


Segundo o comandante da 4ª brigada de cavalaria mecanizada de Dourados, General de Brigada Abelardo Prisco de Souza Neto, o inquérito anteriormente instaurado no regimento de Bela Vista será cancelado para uma nova investigação. Comitê se reuniu nesta quinta-feira (9), em Dourados
Thalyta Andade/ TV Morena
O comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, general de Brigada Abelardo Prisco de Souza Neto, anunciou nesta quinta-feira (9) que um novo inquérito será instaurado para investigar os excessos e abusos cometidos durante o treinamento. A investigação teve inicio após a morte de um soldado o treinamento militar.
Segundo o general inquérito anteriormente instaurado no regimento de Bela Vista (MS) será cancelado.
Ao lado do chefe do Estado Maior, tenente coronel Hélio Ricardo Bezerra Sampaio, e do porta-voz da comunicação da Brigada, major Ricardo Ribeiro de Mello, foi informado sobre a assistência prestada aos familiares de Vinícius Ibanez Riquelme, de 19 anos.
Vinícius Ibanez Riquelme morreu após treinamento militar
Reprodução
De acordo com os militares, 170 recrutas e 39 instrutores participaram do treinamento, em abril. Desses, 90 foram identificados com problemas de saúde, incluindo Vinícius. Veja o relatório abaixo:
28 precisaram ser internados;
26 foram levados para as unidades dentro do quartel de Bela Vista ou encaminhados para o Hospital Militar de Campo Grande;
1 procurou atendimento na Cassems;
1 foi internado no Hospital Municipal de Bela Vista;
1 óbito.
Segundo o comandante, três militares precisaram ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além da vítima fatal. Ou seja, ao menos 43% de toda a equipe precisou ser encaminhado para atendimento médico.
Diante da situação, o comandante Prisco reforçou que o novo inquérito passa a valer a partir desta quinta-feira (9) e vai investigar os se houve excessos ou abusos por parte dos instrutores, como acusado pelos familiares dos recrutas.
“Todos esses procedimentos são para garantir que quem for testemunha, tenha tranquilidade para falar o que quiser falar. Que as mães e pais também tenham tranquilidade e confiem no comprometimento da nossa instituição que é muito séria e está mobilizada para compreender tudo o que aconteceu e tomar providências cabíveis”, finalizou Prisco.
Ao todo serão 40 dias de investigação e, a partir do resultado, as providências serão tomadas. Caso confirmado os abusos, os instrutores podem sofrer de uma advertência, se a conduta for de baixa gravidade, até uma prisão, se a conduta identificada for de muita gravidade.
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