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Idosa suspeita de matar o marido para ficar com dinheiro do seguro deve ir a júri popular em SC

A Justiça de Santa Catarina decidiu que Odalgê Terezinha Zandonadi Nunes, de 77 anos, acusada de matar o marido a tiros dentro de casa, em São Joaquim, na Serra catarinense, em 2014, irá a júri popular. A idosa teria atirado seis vezes contra Sálvio Nunes, na época com 71 anos. A defesa informou que irá recorrer da decisão.

Odalgê Terezinha Zandonadi Nunes deve ir a júri popular

Odalgê Terezinha Zandonadi Nunes, de 77 anos, é acusada de matar o marido a tiros dentro de casa, em São Joaquim – Foto: Reprodução/Facebook/ND

O crime aconteceu em 24 de abril de 2014. Segundo as investigações, testemunhas teriam ouvido uma discussão do casal, seguida de tiros. Na época, a denúncia do Ministério Público afirmou que o homicídio teria sido motivado por um seguro de vida feito pela vítima, o qual foi suspenso por decisão judicial.

A defesa de Odalgê Terezinha nega as acusações. Segundo o advogado Cláudio Gastão Filho, a mulher sequer sabia que o marido possuía um seguro.

O delegado que investigou o caso concluiu no inquérito que a acusada teria alterado a cena do crime. Ainda de acordo com o investigador, Odalgê também teria dito em depoimento que outra pessoa entrou na casa e matou a vítima.

A defesa de Odalgê afirma, no entanto, que a idosa “saiu gritando socorro e pedindo ajuda” após o crime.  “Veio a polícia, e, ao invés de isolar o local do crime, deixaram várias pessoas entrarem na casa. Se achavam que ela era suspeita, já que ela estava lá de camisola, uma senhora de 70 e poucos anos de idade, de noite, na delegacia, ficou duas horas esperando o delegado, por que não fizeram o exame papiloscópico para ver se realmente ela atirou?”, pontuou o advogado.

A defesa justificou ainda que a vítima sofria ameaças. “Tinha desavença comercial, tinham questões financeiras e tinham aspectos que poderiam, se fosse investigado, quem sabe apontar o verdadeiro autor desse crime”, pontuou Gastão.

Júri popular

Ainda não foi definida pela Justiça uma data para a realização do júri popular. O advogado afirmou que irá recorrer da decisão.

 

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