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Barco Regatão promove ações formativas e exibição de filmes no território indígena do Rio Arapiuns


Dois produtos audiovisuais serão exibidos. Também haverá diálogo com a comunidade e agentes culturais. Barco Regatão leva produção audiovisual para território indígena do Rio Arapiuns
Lucas Clemente
Um barco navegando pelos rios da região, levando cinema e promovendo formação cultural. Essa é uma das missões do Instituto Regatão Amazônia, integrar territórios e mapear os inúmeros fazedores de cultura presentes nessas comunidades. O projeto desembarca nesta sexta (10) na comunidade indígena Atodi, às margens do Rio Arapiuns, em Santarém. oeste do Pará. A programação segue até sábado (11) e inclui ações formativas e a exibição de produções audiovisuais de cineastas locais.
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O projeto Regatão foi contemplado nos editais de Fomento ao Audiovisual – Cinema de Rua ou Cinema Itinerante e Cineclubes e de Pontos e Pontões de Cultura da Lei Paulo Gustavo.
O termo “regatão” remete ao comércio fluvial, em que pequenas embarcações alcançavam as localidades mais distantes da Amazônia, estabelecendo um sistema de negócios baseado na troca de mercadorias, o escambo. Assim, o nome tanto se refere à embarcação quanto ao próprio comércio ou o comerciante.
“Hoje, ao invés desses produtos, a gente quer levar formação cultural. Diálogos, levar acesso às políticas públicas culturais, criar uma rede com todo mundo que tá botando a mão na massa e fazendo acontecer esse movimento cultural importante nas margens dos nossos rios”, reforçou a Presidente do Instituto Regatão Amazônia, Marlena Soares.
Na primeira sessão itinerante, será exibida a série “Vídeo Cartas Tapajós-Arapiuns” (2021), projeto coordenado por Carolina Caffé e Pedro Jorge Alcântara que apresenta o imaginário, a arte e a cultura indígena, histórias mitológicas, memórias, cobertura de eventos e festas locais, denúncias contra injustiças sociais e ambientais. Os filmes foram produzidos e intercambiados entre jovens indígenas das etnias borari, arapiuns, kumaruara e munduruku, ao longo de oficinas de cinema nas aldeias da região Tapajós-Arapiuns e Planalto (Pará, Brasil).
Nos locais por onde passa, o regatão também promove ações formativas e diálogos com a comunidades
Lucas Clemente
A segunda produção é o documentário “Salve o Nosso Tapajós” (2023), dirigido por Zek Nascimento. O curta-metragem retrata o Festival dos Rios, criado em 2021 para celebrar a temporada das águas em Alter do Chão. Os idealizadores acreditam firmemente que fortalecer a cultura ribeirinha da Amazônia é fundamental para proteger nossos territórios que estão ameaçados. O filme apresenta nossa conexão com os rios e como o fazer cultural das comunidades ribeirinhas contribui para preservar nossa biodiversidade.
Programação:
Sexta-feira (10/05)
19h30 – Apresentação do Instituto Regatão Amazônia
20h – Exibição dos filmes
Série “Vídeo Cartas Tapajós-Arapiuns” (2021): A Moreninha Fantasma (5′) Aldeia São Miguel – Rio Arapiuns – A Moreninha Fantasma / O Kurumim Pretinho (3′) O kurumin pretinho – Aldeia Vista Alegre Capixauã / Famárcia Tradicional das Mulheres indígenas Munduruku (4′) Aldeia Açaizal – Semana dos Povos Indígenas – Farmácia Tradicional das Mulheres Indígenas Munduruku / O Artesanato e o Teçume de Palha (6’24”) Aldeia São Miguel – Rio Arapiuns – O artesanato em teçume de palha;
“Salve o Nosso Tapajós” (2023) – Um documentário do Festival dos Rios.
20h40 – Diálogos sobre os filmes: comunidade, lideranças e agentes culturais do Rio Arapiuns
22h – Encerramento
Sábado (11/05)
Manhã: Capacitação com agentes culturais para elaboração de projetos.
Tarde: Produção de fotos e vídeos sobre os projetos das comunidades.
Serviço:
Cine Regatão Itinerante – Rio Arapiuns (Comunidade Indígena Atodi)
Data: 10 e 11 de maio de 2024
Local: Barracão da Comunidade
Horário: 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Sobre o Instituto Regatão Amazônia
Fundado em março de 2023, o Instituto Regatão é um ponto de cultura itinerante baseado em Alter do Chão que nasceu com a finalidade de promover transformações sociais através do fortalecimento da identidade cultural e a proteção territorial na Amazônia. Já realizou festivais de música e feiras de bioeconomia, agora se prepara para amplificar sua atuação com formação e fomento na rede de fazedores culturais ribeirinhos na região do Baixo Amazonas.
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