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Da estiagem à cheia histórica: em três meses, Guaíba foi de 37 centímetros a 5,33 metros


Rio Grande do Sul enfrentou período de seca no início do ano e agora encara enchentes desde o fim do mês de abril na pior catástrofe climática já registrada no estado. Cheias já deixaram 126 mortos. Compare a vista do Guaíba, em Porto Alegre, em fevereiro e maio de 2024
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Em um intervalo de apenas três meses, Porto Alegre foi de um extremo a outro. Em 10 de fevereiro deste ano, o nível do lago Guaíba chegou a apenas 37 centímetros. No último dia 5, a capital se viu diante de uma das piores crises de sua história, com uma enchente recorde – e o nível do lago chegou a 5,33 metros.
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O nível baixo de três meses atrás causou prejuízos na captação de água e gerou alerta pelo risco de eventual desabastecimento na capital. As estações de tratamento, que chegaram a ser desligadas em razão das inundações dos últimos dias, não recebiam água do lago quase seco em fevereiro.
O cenário mudou drasticamente. Desde o fim de abril, o RS registra temporais e cheias que já vitimaram 126 pessoas. No último boletim da Defesa Civil, na sexta (10) à noite, foram contabilizados 141 desaparecidos, 756 feridos, 441,3 mil pessoas fora de casa e 1,95 milhão de pessoas afetadas.
Orla do Guaíba em fevereiro, com lago em nível baixo e gramado quase seco, em vista na direção ao sul da Capital
Pedro Piegas/PMPA
Orla do Guaíba em maio, completamente alagada após temporais, em vista em direção ao norte da Capital
Alex Rocha/PMPA
Após registrar o recorde de 5,33 metros, lago Guaíba chegou a baixar ao longo da semana, alcançando 4,70 metros durante a tarde de sexta-feira (10). Porém, cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS alertam para a possibilidade de elevação do nível do Guaíba após as chuvas deste fim de semana.
Mirante da Orla do Guaíba, em Porto Alegre, em fevereiro e maio de 2024
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Fim de semana será de chuva no RS
Já voltou a chover em Porto Alegre e outras partes do estado, como no Vale do Taquari, umas das regiões mais afetadas pelos temporais da semana passada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê volumes acentuados no Rio Grande do Sul, com possibilidade de até 140 milímetros. As regiões mais afetadas devem ser o Norte e o Leste do estado
“Tem que ficar bastante claro que essas regiões aqui vão ser realmente, de novo, as mais impactadas. Então, a condição é bastante crítica, não só para a questão de rios”, diz a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do RS.
Sábado (11): chuvas seguem fortes e persistentes entre 40 e 90 milímetros, nas mesmas regiões; ventos seguem no quadrante sul e mar agitado.
Domingo (12): chuvas seguem intensas com volumes entre 80 e 140 milímetros; ventos de sudeste/leste e mar agitado.
Segunda (13): chuvas persistem localmente fortes nessas regiões.
Especialistas dizem o que pode ser feito para evitar desastres como o que assola o Rio Grande do Sul
Lagoa dos Patos enchendo
A Prefeitura de Rio Grande, na Região Sul do RS, disse que a Lagoa dos Patos atingiu 2,37 metros na manhã desta sexta-feira (10). O último boletim apontou que o nível das águas ficaram 1,42 metro acima do normal, com resistência em baixar por conta de um vento leste, de 26km/h.
Em Rio Grande (RS), cheia da Lagoa dos Patos bate recorde histórico
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