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Abastecimento de água é reduzido novamente após mais uma bomba quebrar em Rio Branco


Redução afetou moradores dos bairros da Baixada da Sobral, Calafate e Cadeia Velha e a parte alta da cidade. Bomba da ETA I quebrou na última segunda e vazão de água foi diminuída nesta quinta (16). Bairros de Rio Branco voltam a ter problemas de abastecimento pela quarta vez desde março
Mais uma vez, o abastecimento de água para parte dos moradores de Rio Branco precisou ser reduzido por conta de problemas com as bombas do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). Nesta quinta-feira (16), a prefeitura informou que a vazão de água foi diminuída para moradores dos bairros da Baixada da Sobral, Calafate e Cadeia Velha e a parte alta da cidade.
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Desmoronamento de terra compromete estrutura da Estação de Tratamento de Água II de Rio Branco
Uma bomba da Estação de Tratamento de Água I quebrou na última segunda-feira (13). “Com isso, houve diminuição na vazão de água e será necessário realizar uma paralisação para concluir a manutenção”, destacou o comunicado.
A previsão era que o abastecimento fosse normalizado ainda nesta quinta. O Saerb informou que a redução é uma medida programada para melhorar a vazão de água.
“Infelizmente, a gente passa por isso na época da cheia e da seca. A ETA I foi construída há muito tempo e o acesso dela é muito difícil, agora secou mais de um metro dentre três a quatro dias e o flutuante ficou no seco. Tivemos que alongar o tubo que pega água da bomba e joga para a ETA”, explicou o presidente da autarquia, Enoque Ferreira.
Decreto de emergência
No último dia 9, a situação de emergência da Estação de Tratamento de Água II foi reconhecida pelo governo federal. A portaria, assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Barreiros, foi publicada no Diário Oficial da União.
A ETA sofreu com erosões constantes desde que as águas do Rio Acre baixaram após a enchente em março deste ano.
Estação tem sofrido com erosões desde março
Quésia Melo/G1
O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) havia assinado, no começo de abril, o decreto de emergência por causa da situação. O documento tem validade de 180 dias. Na ocasião, o gestor disse que a ação facilitaria a compra de insumos para restaurar a estação de tratamento sem que fosse necessário passar pelos processos normais de licitação.
“Facilita a gente comprar peças, comprar máquinas, comprar motores pra poder atender rapidamente”, disse na época.
Sequência de problemas
Desde a cheia do Rio Acre que a população da capital enfrenta problemas para receber água. Em março, a distribuição foi reduzida e chegou a ser suspensa porque as estações I e II apresentaram problemas. De acordo com o Saerb, as equipes conseguiram concluir a manutenção ainda naquele mês.
Logo depois, no início de abril, a captação voltou a ser reduzida na ETA II por conta de um desmoronamento de terra que compromete a estrutura. Foram três bairros afetados pela redução. No dia 2 daquele mês, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, esteve na ETA II para uma avaliação na estrutura.
O coordenador destacou que houve uma vazão muito rápida do nível do Rio Acre. Em menos de um mês, as águas baixaram de 17,89 metros, maior cota registrada este ano, para 4,48 metros nesta terça. O rio baixou mais de 13 metros neste período.
Há plano para mover estação de lugar
Assecom
“Com isso arrastou, evidentemente, o solo aqui. Nessa mesma data ano passado o rio estava com mais de 17 metros. Mostra que precisamos buscar soluções viáveis para poder fazer o abastecimento de água para Rio Branco”, argumentou.
No dia 25 de abril, uma pane elétrica em uma unidade elevatória comprometeu o abastecimento de água em Rio Branco. Dessa vez, o problema ocorreu no Centro de Reservação Central do bairro João Eduardo. Cerca de 50 bairros das seguintes regionais tiveram o abastecimento comprometido.
A previsão era que o serviço fosse normalizado até dia 30 de abril, porém, no dia seguinte 1º de maio ocorreu a nova interrupção.
“Teve um princípio de incêndio, que atingiu dois painéis, tivemos que desligar todo o sistema e também prejudicou até a rede da Energisa. [Equipes] Foram lá de madrugada, fez a parte [de manutenção], mas precisava trocar esses equipamentos. Tínhamos equipamentos de reserva, mas para trocar não é fácil, tem um fusível que não tem aqui, vimos em Porto Velho e estamos tentando realocar agora”, explicou o diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira.
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