Um casal foi condenado pela Justiça a 15 anos de prisão pelo homicídio e ocultação de cadáver de Marcos Augusto Voigt. O crime ocorreu em 2017, em Taió, no Alto Vale do Itajaí. O corpo da vítima, no entanto, nunca foi encontrado pelas autoridades.
Os réus podem recorrer da decisão em liberdade. O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) recorreu da sentença e solicitou a prisão imediata dos dois condenados. O resultado ainda não foi divulgado pelo Ministério Público.
O órgão foi representado pelas promotoras Laura Ayub Salvatori, titular na Comarca do município de Taió, e Mirela Dutra Alberton, que integra o Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, o casal, Romario Alessandro Martins e Liliane dos Santos Carvalho, cometeu homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Um terceiro envolvido, identificado como Osmar dos Santos Carvalho, ajudou a ocultar o corpo, mas nunca foi encontrado. Ele foi condenado a um ano de prisão.
Corpo da vítima nunca foi encontrado
A investigação apontou que Romario e Liliane estavam consumindo drogas em uma casa com a vítima.
Marcos resolveu se deitar. Foi quando Romário atirou duas vezes e, em seguida, Liliane alcançou um machado, aplicando os golpes fatais. O motivo do crime teria sido uma desavença na divisão das drogas.
Após o homicídio, com a ajuda de Osmar, os réus cortaram o corpo de Marcos com uma faca em duas partes e o levaram até a localidade denominada Serra da Santa, na BR-470. O cadáver nunca foi encontrado.