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Após cheia histórica, Brasiléia recebe mais de R$ 1,7 milhão para restabelecimento de prédios públicos


Valor destinado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) será usado para reparar danos causados em prédios, parques e escola, ocasionados por enchente histórica ocorrida em fevereiro e março deste ano no município acreano. Câmara Municipal de Brasiléia foi atingida pelo Rio Acre e deve ser um dos prédios a receber parte dos recursos do Governo Federal
Raylanderson Frota/Arquivo pessoal
A cidade de Brasiléia, no interior do Acre, recebeu mais de R$ 1,7 milhão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, para investimento na reconstrução de prédios públicos atingidos pelas enchentes neste ano.
O município, distante 232 quilômetros de Rio Branco, teve cerca de 80% da cidade inundada entre fevereiro e março e se caracterizou como a maior de sua história.
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Os recursos repassados, que perfazem o valor de R$ 1.737.433,83, serão destinados para, principalmente, restabelecimento de prédios como: Secretaria de Saúde e Assistência Social, Câmara Municipal, escola, Parque Centenário, praça e quadra no bairro Leonardo Barbosa, além da Sede da prefeitura.
Os valores destinados a cada município são definidos, de acordo com o MIDR, por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
GALERIA: Brasiléia registra a maior cheia da história do município
Em 28 de fevereiro, data que Brasiléia registrou o maior nível do Rio Acre no município (15,58 metros), quase 4 mil pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas, segundo a prefeitura do município. Os moradores de Brasiléia e de Epitaciolândia, cidade vizinha, faziam filas para aguardar as embarcações que faziam o transporte de moradores para várias atividades. Naquela ocasião, 16 abrigos haviam sido montados para receber a população desabrigada.
No bairro Leonardo Barbosa, que chegou a ficar isolado do lado brasileiro, uma cratera se formou. A área, porém, não sofreu rompimento definitivo do território nacional.
Cratera se abriu na única rua do bairro Leonardo Barbosa, em Brasiléia
Arquivo/Prefeitura de Brasiléia
Enchente
No dia 4 de março, os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, além de outros representantes do governo federal, chegaram ao Acre para visitar as áreas alagadas pelas enchentes dos rios. O governo federal liberou mais de R$ 20 milhões para as ações de assistência aos atingidos pelas enchentes no Acre, na capital e no interior do estado. As portarias foram publicadas nas edições dos dias 29 de fevereiro e 4 de março, no Diário Oficial da União (DOU).
Bairro Leonardo Barbosa em Brasiléia, no Acre
No dia 4 de março, Brasiléia iniciou uma força-tarefa para a retirada de entulhos e limpeza da cidade. Apesar do início de vazante do rio à época, a Defesa Civil não liberou de imediato o retorno dos moradores para suas casas. O coordenador da sala de crise de Brasiléia, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Eden Santos, destacou na época que os impactos foram intensos.
“Nós estamos fazendo todos os levantamentos, levantando todos os impactos nas ruas, nos órgãos públicos, tudo está sendo feito, então a tarefa ainda é muito grande para poder voltar pra casa, a gente percebe muitas pessoas chegando, muitas pessoas fazendo limpeza, mas assim, retorno para casa vai requerer um certo tempo pra poder deixar numa condição satisfatória, porque o cenário aqui é desastroso”, disse à época.
80% da cidade foi coberta pela maior cheia já registrada em Brasiléia
Prefeitura de Brasiléia
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