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Você quer saber a verdade sobre o caso Lorran Barentin Tijucas

O Pablo Escobar de Tijucas. Maior narcotraficante do Brasil, escondido numa das menores cidades da Grande Florianópolis. É uma piada de mau-gosto. Condenado por 20 comprimidos de ecstasy e um revólver .22 quebrado. Delitos cometidos no auge da puberdade, aos 18 anos, e hoje intimamente e majestosamente ultrapassados por um jovem empreendedor de sucesso.

Nos últimos dias, os noticiários foram inundados por notícias dando conta de que o titular desta coluna, Lorran Barentin, está foragido. É bandido. Criminoso, perigosíssimo. Fora ele, não há nenhum outro foragido no município. Será?

Por qual motivo essa perseguição desenfreada, descontrolada e sensacionalista está sendo feita contra este rapaz? Você, sem dúvidas, já se perguntou. Ah, é claro. Se você está na lista das centenas de pessoas que foram banidas da página do Instagram ou Facebook do Jornal Razão por fazer comentários como ‘jornaleco de merda’, ‘bolsominion lixo’, ‘fake news’ e outras acusações caluniosas contra nosso veículo de imprensa, na verdade, não está nem aí para a verdade dos fatos. É pura vingança do bem, mesmo. Chega a ser engraçado. Hipocrisia escancarada.

Cabe começar os fatos do começo. De fato, Lorran foi condenado. Duas vezes, não uma. Cumpriu pena enquanto aguardava a sentença (ou nulidade, ou absolvição) no segundo processo. Entendeu bem? Dois processos.

O primeiro processo resultou numa condenação de 5 anos de prisão. Regime semi-aberto. Privilégio? Nenhum, 90% dos processos de tráfico de drogas, em Tijucas e em Santa Catarina, resultam nesta sentença. É só procurar e consultar. “Ah, então quer dizer que cumpriu a pena em casa, só dormia na cadeia?”, você pode se perguntar. Não. Cumpriu em regime semi-aberto literalmente dentro da cadeia, pois não existe ‘albergue’ ou ‘recolhimento noturno em unidade prisional’ em Tijucas. Aliás, foi bem na época da pandemia da Covid-19. Dois anos sem visita dos pais ou familiares. Dois anos alheio ao mundo.

Lorran passou estes dois anos lendo muitos livros. Dostoievski, Paulo Coelho, Jesus – O Maior Psicólogo que já existiu, entre outros inúmeros títulos e autores que sequer se lembra o nome. Era praticamente um por dia. Todos os tipos de assuntos, desde ficção até, obviamente, autoajuda. Era o que precisava.

O Jornal Razão entrou na ‘parada’. Através de nossos parceiros, conseguimos adquirir 10 notbooks que foram DOADOS para o Presídio Regional de Tijucas. O objetivo? Viabilizar, em meio a pandemia, que os detentos pudessem ter acesso ao ensino superior. Cursar faculdade. Lorran não terminou o ensino superior enquanto estava na ‘rua’. Antes de ser preso. Mas pôde voltar a estudar e ver outras pessoas que, na grande maioria, sequer conhecia, também terem a oportunidade de buscar uma vida melhor.

A sociedade se esquece que as pessoas entram no regime prisional com o objetivo, ao menos em teoria, de se ressocializarem. Este é, de fato, o que preconiza a legislação e o que, pela lógica, deveria ser o objetivo final. Não existe prisão perpétua no Brasil. O indivíduo vai voltar para as ruas. Você prefere que ele volte com ódio, formado numa faculdade do crime, ou que ele volte transformado e em busca de uma vida melhor?

Lorran é um excelente case de sucesso neste sentido. Saiu da cadeia após estes dois anos atrás das grades e pôde dar continuidade em sua vida. Sempre ciente da existência daquele processo, lá atrás, que poderia colocar uma ‘pausa’ em sua meteórica e muito invejada carreira.

Poucos meses depois de sair, Lorran viu seu maior alicerce sucumbir. Seu pai, Leopoldo Barentin. Cego, jornalista, radialista, ex-diretor da câmara, autor de 20 livros sobre a história de Tijucas e região. Um homem íntegro e admirável. O maior historiador que Tijucas já teve. Fundador do Jornal Razão, o veículo de comunicação mais longevo do Vale do Rio Tijucas, que atravessou décadas, transformações e alguns desertos na vida pessoal de sua família fundadora.

Leopoldo morreu, mas não atoa foi eternizado nos muros do veículo que construiu e se dedicou por 28 anos. O Jornal Razão era, no comecinho, apenas impresso. Site na internet? O que é isso, um planeta desconhecido? Leopoldo, cego, ia com sua esposa, Araci Barentin, literalmente numa bicicleta de ‘duas pessoas’, aquelas bikes grandonas e estranhas. Iam pela BR até Itapema buscar o jornal na gráfica e, depois, distribuíam por toda a região. Muita gente ajudou. Amigos, personalidades públicas, empresários. Gente que até hoje nutrimos profundo amor e admiração.

Este respeito e companheirismo por parte de ‘anônimos’ da sociedade não se conquistou à toa.

Tá, mas e o Lorran? Onde entra nisso tudo?

Outro alicerce de Lorran permaneceu ao seu lado. Sua mãe, Araci Barentin. Mulher de fibra e honra, dedicada ao bem comum. É quem grita e esperneia para ajudar ao próximo. Lorraaaaaaaaan, tem um rapaz aqui precisando de ajuda. Quem trabalha na redação, sabe como é. Normal, todo dia. Acontece.

Araci foi quebrada ao meio quando viu seu filho na cadeia. Hoje, vê o mundo de outra maneira. Foi ela que teve a iniciativa de viabilizar notbooks que permitiriam a seu filho continuar a faculdade. Foi ela quem teve a iniciativa de dar condições de estudos para gente que muitas vezes sequer sonhou com essa possibilidade.

Lorran foi para a rua. Seu pai morreu. Mas não abandonou (e não esqueceu) tudo aquilo pelo que passou.

Dizem que todos temos duas vidas. A segunda só começa quando descobrimos que, na verdade, só temos uma.

Lorran continuou nos estudos e, no dia da formatura, foi o único ‘detento’ (pois estava solto, mas permanecia cumprindo pena e respeitando todas as exigências legais determinadas em seu alvará de soltura) a retornar ao Presídio Regional de Tijucas para receber seu certificado de conclusão de ensino superior.

Lorran foi cinco vezes ao presídio de Tijucas, enquanto aguardava a decisão judicial que poderia pausar (jamais interromper) seus planos por um período de tempo, para fazer reportagens e mostrar para a sociedade os projetos de ressocialização que estão em andamento naquele lugar tão negligenciado e odiado pela sociedade.

O Presídio de Tijucas tem uma grande e belíssima horta, que manda legumes e verduras para escolas de Tijucas. O PRT tem sala de aula, onde alunos e professores aprendem juntos o que é preciso para um mundo melhor. O PRT tem uma cozinha que é um brinco, mais limpa do que a de muita gente. O PRT tem oficinas de trabalho, que confeccionaram fronhas para os travesseiros dos idosos do Lar Santa Maria da Paz. O PRT tem oficinas de trabalho, que fizeram mantinhas para os cães resgatados pelo GOR em Tijucas e região. E advinha quem mostrou tudo isso, colocou a cara a tapa, esteve lá dentro do pior lugar da sua vida, de cabeça erguida e em busca de reconstruir a sua vida?

Sim, foi o Lorran.

Também foi o Lorran e o Jornal Razão o único veículo de comunicação a bater de frente com a antiga administração do Hospital São José. Sabe por que os demais não falavam nada? Hmm, se pergunte. Descubra. Talvez seja o mesmo motivo pelo qual inúmeras denúncias e reclamações da comunidade são engavetadas quando você manda mensagem reclamando para alguns veículos por aí. Também é o Jornal Razão que, quase todo dia, publica a história de alguma criança, adulto, idoso, que precisa de nossa ajuda. Ontem, por exemplo, conseguimos com a ajuda de nossos leitores, arrecadar quase R$ 5 mil em poucas horas para um menino que usa sonda para se alimentar.

Também foi o Jornal Razão que teve papel crucial na enchente em São João Batista. Guiado por quem? Você sabe. Também foi o Jornal Razão que encabeçou a campanha que comprou mais de 80 fogões, pois só cestas básicas não adiantavam se as famílias que perderam tudo em suas casas durante a enchente não tivessem como cozinhar. Ah, a gente nem lembra mais quanta coisa fizemos. É todo dia! Há quase um mês, uma menina procurou o Lorran para pedir ajuda para realizar um sonho: queria andar de helicóptero. Nem falou que seu sonho, de verdade, era reconstruir sua boca. Tem um problema gravíssimo nos dentes. Em menos de 10 minutos, Lorran conseguiu viabilizar o passeio e seu amigo Rafael doou todo o tratamento. Quase R$ 30 mil.

Será que quem perde é o Lorran, caso seja preso? Não. Quem perde é a sociedade. Perderia um homem atuante, influente e dedicado às causas da comunidade.

Perderia, pois não perderá. Sabe por que Lorran está, de fato, foragido?

Por um simples motivo. Ele já cumpriu sua pena e tudo isso será provado nos próximos dias. Isso só acontece porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu uma recente decisão favorável ao jornalista. O processo em que Lorran cumpriu 3 anos e seis meses de prisão, dois anos recluso e um ano e seis meses em regime aberto, sequer existe mais. Contou com despacho em regime de urgência do STJ há poucos dias, para que fosse extinto na Comarca de Tijucas.

Sabe aquela narrativa que as ‘reportagens’ estão mostrando, de que o Lorran foi preso com uma arma e alguns quilos de maconha? Procure em todos os processos dele, se duvidar. Mas verá o seguinte. Este relato NÃO existe. É Fake News.

Mas tem uma coisa que, qualquer um que tenha o mínimo de bom-senso e discernimento, consegue perceber.

O Lorran e o Jornal Razão, com humildade, determinação, disposição e comprometimento, engoliram a concorrência. Estamos extremamente confiantes no futuro, pois sabemos dos direitos e deveres. Lorran JAMAIS ficaria foragido. Não vamos nos prolongar e elencar os elementos jurídicos que conservam nossa tese e garantem essa certeza, mas a expectativa é de que tudo esteja extremamente resolvido nos próximos dias.

O que está acontecendo é uma campanha difamatória contra um homem que sequer existe mais. Dizem que quem cala, consente. Mas como poderia ‘gritar’ alguém que já morreu?

A pessoa que estão dizendo que está foragida era um rapaz imaturo, inexperiente e, pelo perdão da palavra, cabação e burro. Hoje, Lorran é um empresário de sucesso, que colocou nas alturas o veículo de comunicação que tão orgulhosamente seu pai criou. Aliás, ele não é dono do Jornal Razão. A proprietária é Araci Barentin. Cuidado, hein? Estão relacionando e elencando tanta coisa falsa… será que terão dinheiro para pagar tantas indenizações? Se tiverem, é uma benção. Alguns credores ficarão satisfeitos em saber…

Como bem disse Rafael Souza:

“Assim como ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, as águas já não são as mesmas, o próprio ser se modificou”.

De fato, Rafael, estás corretíssimo. E o tempo, senhor de todas as Razões, é quem dirá. Este tempo não tardará.

Também muito bem citou Franciel Britos:

“Essa disputa está ridícula. Vamos ver qual vai sobreviver. Isso só significa uma coisa: dor de cotovelo. Daqui a pouco ele está de volta e deixa vocês no chinelo novamente”.

Why are you so obsessed with me?

Aliás, só para finalizar. O irmão de Lorran que se revoltou com a situação não tem NENHUM vínculo com o Jornal Razão e, na verdade, não tem SEQUER participação na empresa. Ele é filho de Leopoldo, não de Araci, com quem não mantém contato há vários anos.

Por Wagner Bugs, em busca da verdade

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