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86% dos adolescentes resgatados da escravidão moderna desde janeiro são autodeclarados pretos ou pardos


Vítimas tinham de 14 a 17 anos e 41% não haviam completado o ensino fundamental até o momento do resgate. Fiscalização do trabalho atua no combate ao trabalho infantil e trabalho escravo
Divulgação/Superintendência do Trabalho
De janeiro a maio de 2023, 29 adolescentes de 14 a 17 anos foram resgatados de condições análogas à escravidão no Brasil. Desses, 86% se declararam pretos ou pardos e 41% tinham o ensino fundamental incompleto no momento do resgate.
As informações são do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). Desde a criação do GEFM, em 1995, 1.016 crianças e adolescentes foram resgatados da escravidão moderna no território nacional. Destes, 379 tinham menos de 16 anos e 637 tinham de 16 a 18 anos.
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“A maioria dos trabalhos executados por crianças a adolescentes resgatados de trabalho escravo não são sequer permitidos ou se enquadram nas piores formas de trabalho infantil”, destaca o auditor fiscal Maurício Krepsky, que lidera a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae).
Estabelecida por decreto no Brasil em 2008, a Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil enumera 93 formas de trabalho e leva em conta riscos à saúde, ao desenvolvimento e à moral das crianças e dos adolescentes.

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