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Artista paranaense cria releitura do quadro Mona Lisa em forma de capivara em MT

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Rodrigo Piasecki nomeou a obra como “Xomana Lisa Pantaneira” para representar a cultura de Cuiabá, como forma de homenagem pelo tempo que ele ficou na cidade. Obra foi nomeada como “Xomana Lisa Pantaneira” para homenagear a capital mato-grossense
Autenticidade, originalidade e moderno são as palavras que descrevem a obra do artista plástico Rodrigo Piasecki, de 32 anos, que pintou a própria versão do quadro Mona Lisa, obra de Leonardo da Vinci, em forma de capivara para retratar a cidade de Cuiabá.
A obra foi nomeada de “Xomana Lisa Pantaneira”, com o objetivo de retratar a cultura cuiabana. Para Rodrigo, a pintura é uma representação do local e apresenta características marcantes, como o vestido de chita – tecido de planta estampado utilizado em figurinos de danças tradicionais, e a vegetação pantaneira.
“Eu quis representar a cultura de Cuiabá, por isso, além da famosa capivara, que é encontrada facilmente nas ruas da cidade, pintei a cadeira de plástico para representar os ‘baguncinhas’, que tem a cada esquina, a vegetação pantaneira, símbolo do estado, e a chita que é esse tecido estampado típico da capital”, contou.
Quadro apresenta características marcantes da cultural local como o vestido de chita, a cadeira de plástico e a vegetação pantaneira
Rodrigo Piasecki/Arquivo pessoal
Rodrigo é do Paraná, mas veio a Mato Grosso, em 2011, para cursar publicidade. Segundo o artista, ele não gostou do curso e, por isso, decidiu não continuar o estudo, mas a paixão pela cidade foi tão grande que ele passou 10 anos de idas e vindas entre a cidade natal e a capital mato-grossense.
“Só cheguei de ir para a faculdade duas vezes, mas eu me apaixonei pela cidade. Apesar do calor, Cuiabá prende a gente, é um lugar muito rico culturalmente, onde as pessoas são muito acolhedoras e calorosas. Eu vim de cidade pequena, então, a movimentação me impressionou bastante, é bem diferente do sul”, afirmou.
Além de artista, Rodrigo também é tatuador e possui um estúdio no Paraná. A ideia de pintar a capivara surgiu da namorada do artista, que é cuiabana, quando um quadro do estabelecimento foi vendido. “Foram dois meses pensando no que poderia ser feito para preencher aquele espaço em branco na parede. Quando ela deu a ideia de fazermos a capivara, pensamos de que forma a poderíamos descrever e, no fim, a capivara na versão Mona Lisa surgiu de forma espontânea”.
Rodrigo Piasecki é um artista plástico e tatuador paranaense
Rodrigo Piasecki/Arquivo pessoal
A obra de Mona Lisa é famosa por apresentar um sorriso contido e acompanhar o olhar da pessoa que a está observando, independente do ângulo. Como Rodrigo quis trazer uma junção da cultura regional com o clássico proposto por Leonardo da Vinci, ele fez capivara com as mesmas características do quadro original.
Por mais que o significado da pintura tenha um apego emocional por trás, de acordo com o autor, a obra surgiu como forma de autodesafio para ele, já que foi a primeira pintura a óleo que Rodrigo fez. “Eu só trabalhava com tinta acrílica, então como desafio, e o resultado foi mais do que satisfatório para mim. A ‘Xomana’ veio para reforçar o meu lado artístico, já que eu tenho muita dificuldade em me aceitar como um artista de verdade. A obra foi essencial nesse meu processo de aceitação”.
A Mona Lisa
Obra original de Mona Lisa fica exposta no museu do Louvre, em Paris, na França
Charles Platiau/Reuters
O retrato emblemático de Leonardo da Vinci, feito em 1503, estrelado por Lisa del Giocondo, uma mulher de 24 anos, mãe de cinco filhos e esposa de um rico comerciante de seda florentino, é a obra de arte mais famosa do mundo.
A obra foi feita em um painel de óleo sobre choupo, com tamanho de 77 x 53 centímetros. Como o quadro é uma relíquia, a suspeita é que Da Vinci nunca terminou a pintura por completo e sobre o qual, acredita-se que ele continuou a trabalhar obsessivamente até sua morte em 1519.
*Sob supervisão de Kessillen Lopes

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