Apaixonar-se por seu médico ou pela enfermeira, por um companheiro ou companheira de internação é uma antiga história romântica. Os alcoólicos em recuperação são susceptíveis à mesma febre. De fato, o alcoolismo não parece conferir imunidade contra qualquer condição humana conhecida.
Desse modo, como mostra nossa experiência, os primeiros dias de abstenção são, provavelmente, período de grande vulnerabilidade emocional. É isso um efeito farmacológico prolongado da bebida? É um estado natural para qualquer pessoa que está se recuperando de uma doença grave e longa? Ou indica uma profunda falta de personalidade? A resposta a princípio não importa. Qualquer que seja a causa, é uma condição com a qual devemos ter cuidado, porque pode nos levar a beber mais depressa do que podemos ver, refletir ou sentir.
Nosso abalado estado emocional, igualmente, afeta nosso sentimentos em relação a velhos amigos e à família. Para muitos de nós, esses relacionamentos parecem corrigir-se rapidamente, enquanto prosseguimos em recuperação. Para outros sucede-se um período de sensibilidade no lar. Nossa maneira de beber exerceu severo impacto emocional nas pessoas próximas de nós, e elas, também podem precisar de ajuda para se recuperarem.
Ligações imaturas ou prematuras são prejudiciais a recuperação. Somente após termos tido tempo de crescer um pouco além da abstenção do álcool, estaremos aparelhados para nos relacionarmos maduramente com outras pessoas.
Quando a nossa sobriedade se basear em alicerce bastante firme para resistir à tensão, então estaremos prontos para acionar e endireitar os outros aspectos de nossas vidas.
Na próxima semana: FUGIR DA ARMADILHA DO “SE”
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