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Mulher que teve que esperar 4 dias para conseguir leito tem suspeita de morte cerebral; ‘somos pisados’, diz marido

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Efigênia dos Passos Pereira, de 64 anos, estava internada em UPA, sofreu um AVC e só conseguiu ser transferida para um hospital por força de uma liminar. Antônio Pereira da Assunção se emociona ao falar do estado de saúde da mulher, Efigênia
Reprodução/TV Globo
No dia 4 de junho, Efigênia dos Passos Pereira, de 64 anos, deu entrada, andando e consciente, na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Guanabara, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Quatro dias depois, ela teve um acidente vascular cerebral (AVC). Ela precisava de uma transferência para um centro de saúde especializado em cardiologia. A família teve que buscar na Justiça autorização para a transferência de Efigênia para o hospital da cidade, já que a UPA não tem tomógrafo e nem estrutura para fazer um cateterismo. Também havia a suspeita de infarto.
Porém, ao chegar no Hospital Regional de Betim, cinco dias depois de ter sofrido o AVC, a família tomou conhecimento que o tomógrafo estava em manutenção. A situação de saúde de Efigênia se agravou e nesta quarta-feira (14) a família recebeu a notícia de suspeita de morte cerebral.
“Hoje eu perco a minha esposa por negligência dessa miséria desses governantes que temos aqui. Porque a minha esposa entrou falando, ela entrou andando, ela mesma fez a ficha dela”, disse Antônio Pereira da Assunção, marido de Efigênia.
Indignado e aos prantos, o marido dela desabafou com a reportagem da TV Globo na porta do Regional.
“Nós somos sapateados, nós somos pisados, nós somos humilhados. (…) Agora, quem é que vai continuar com o meu neto que é uma criança?”, questionou.
Macas e equipamentos quebrados
Pacientes reclamam de demora no atendimento do Hospital Regional
Nesta segunda-feira (12), vídeos enviados por telespectadores mostraram corredores cheios de macas por causa de um tomógrafo quebrado.
Nesta terça, a Prefeitura de Betim disse que consertou o equipamento e que um novo deve chegar em sete dias. Porém, segundo a família, não há mais tempo.
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