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Capivaras podem hospedar carrapato-estrela em Ribeirão Preto, mas não transmitem febre maculosa, diz biólogo


Segundo especialista, animais são monitorados e, até o momento, não apresentaram a bactéria responsável pela doença. Em 2023, cidade descartou quatro casos suspeitos. Biólogo fala sobre circulação de capivaras na área urbana da cidade
As capivaras que circulam pela área urbana, facilmente encontradas pelas ruas de Ribeirão Preto (SP), principalmente em áreas perto de córregos, podem ser hospedeiras do carrapato-estrela, mas não transmitem a febre maculosa.
Segundo o biólogo e médico veterinário Pedro Favareto, um levantamento feito com 20 animais na cidade descartou, até o momento, a circulação da bactéria causadora da doença na cidade.
A febre maculosa é causada por bactérias do gênero Rickettsia. A transmissão ocorre pela picada do carrapato, sobretudo o conhecido como carrapato-estrela.
“Uma pessoa não transmite para outra, então a capivara não transmite a febre maculosa para humanos”, garante o biólogo. “Se a bactéria vier até o município, ele passa a ser uma região de risco de transmissão imediatamente”.
A combinação da presença de carrapatos-estrela com capivaras torna Ribeirão Preto uma área de potencial risco, mas apenas o contato direto com a bactéria pode causar a doença.
“Ela tem duas pernas das três necessárias para acontecer a transmissão, mas, por ora, não há registros da circulação da bactéria”, esclarece o biólogo.
Até o dia 26 de maio, Ribeirão Preto registrou quatro casos suspeitos da doença, mas todos foram descartados, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.
O assunto ganhou destaque nos últimos dias por causa da morte de três pessoas em Campinas (SP) diagnosticadas com a doença. O contato delas com o carrapato-estrela ocorreu em uma festa realizada em uma fazenda no distrito de Joaquim Egídio. Um quarto caso é investigado.
Morador flagra capivaras circulando por condomínio de Bonfim, SP
Reprodução/EPTV
Monitoramento das capivaras
Segundo o biólogo, o controle da transmissão da febre maculosa ocorre pelo monitoramento das capivaras, o que é feito em Ribeirão Preto.
“Esse trabalho que executamos consiste em, pontualmente, você anestesiar animais de maneira segura, com a devida licença do órgão fiscalizador, e seguindo o protocolo estadual para febre maculosa, coletar o sangue e enviar para o laboratório oficial do estado”, explica.
As amostras são processadas e, conforme o resultado, o animal é reincorporado ou não à população na cidade. Em Ribeirão Preto, segundo o biólogo, a avaliação ocorreu com cerca de 20 animais e todos testaram negativo para a doença.
Febre maculosa: entenda o que é e quais os sintomas da doença
Quais são os sintomas?
Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:
Febre
Dor de cabeça intensa
Náuseas e vômitos
Diarreia e dor abdominal
Dor muscular constante
Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
Gangrena nos dedos e orelhas
Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória
Como os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta que pessoas que moram ou se deslocam por áreas de transmissão fiquem atentas ao menor sinal e que procurem um serviço médico.
Ao buscar atendimento, elas devem informar que estiveram nessas regiões, para evitar o agravamento do quadro. O tratamento é realizado com antibiótico específico.
A doença infecciosa é transmitida através do carrapato-estrela infectado e para a qual não há vacina
G1
Prevenção
Usar roupas claras
Usar calças compridas
Passar um elástico na calça
Se passar em área de risco, fazer uma busca pelo carrapato e removê-lo imediatamente do corpo
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